quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Rui critica 'má-vontade' da prefeitura com Estado e medidas do governo interino

Fonte:Bahianoticias

Descrição: Rui critica 'má-vontade' da prefeitura com Estado e medidas do governo interino

Foto: Camila Souza / GOVBA

O governador Rui Costa reclamou da prefeitura de Salvador e do governo interino de Michel Temer nesta quarta-feira (3), em entrevista à Mário Kértesz, na rádio Metrópole. Em relação ao Executivo municipal, o petista aponta “má-vontade” da gestão ACM Neto para a liberação de alvarás solicitados pelo Estado. Entre os exemplos citados pelo governador estão um alvará para a passarela que liga a estação do Metrô e o Terminal Rodoviário de Salvador – a antiga passarela, que seguia ainda o projeto do arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé, tinha que ser adaptada aos padrões de acessibilidade. Outro alvará parado na prefeitura diz respeito ao paisagismo na Avenida Paralela, sem resposta após 8 meses de espera. Outra queixa abrange os projetos pensados pela Embasa para a capital baiana, que não tem progredido, segundo Rui, pela falta de diálogo por parte da prefeitura. Questionado sobre os interlocutores na relação entre os dois poderes, ele citou o secretário da Casa Civil estadual, Bruno Dauster, e o ex-ocupante do mesmo cargo na prefeitura, Luiz Carreira. Com o último, Rui afirma que as conversas ainda prosseguiam, apesar das “forças” que atuavam contra, mas após sua saída (ele foi substituído por Moysés Andrade), as coisas “desandaram por completo”. No que se refere ao governo federal, as críticas abrangem a questão da renegociação de dívida e do auxílio aos estados. “Os governadores do Nordeste e do Norte vão fazer uma reunião no Senado para discutir a situação da renegociação das dívidas dos Estados. A renegociação não beneficia estados pobres. Os estados do Nordeste podem acessar crédito, mas o governo federal quer proibir todo mundo de acessar”, queixa-se Rui. Ele acrescentou que não pode haver tratamento diferenciado entre as regiões. “Para resolver o problema do Sul e do Sudeste, o Nordeste não pode ser sacrificado”. As observações também atingiram o Judiciário baiano: Rui lembrou o impasse da Arena Fonte Nova, que permanece proibida de fazer grandes eventos por conta de uma liminar, baseada na nova Lei do Silêncio.

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