terça-feira, 3 de junho de 2014

Publicação da Tribuna da Bahia

Carlos Martins chama Aleluia de "irresponsável e mal educado"

Publicada em 03/06/2014 07:12:57

“O ex-secretário de Transportes da Prefeitura, José Carlos Aleluia, “foi irresponsável, desrespeitoso e mal educado com os leitores e com o Governo do Estado. Suas palavras não condizem com a boa postura que deve ter um homem público”. A afirmação é do presidente da Companhia de Transportes da Bahia, Carlos Martins, um dos responsáveis pelos processos licitatórios que culminaram com as construções de obras como a Fonte Nova e o Hospital do Subúrbio, além da retomada das intervenções do metrô que será inaugurado no próximo dia 11 de junho.
“Podemos ver que a raiva de Aleluia não é motivada por qualquer veleidade ética. Nasce, de fato, do êxito dos projetos que estão sendo desenvolvidos pelo governo Jaques Wagner”. O processo licitatório do Hospital do Subúrbio e o do metrô de Salvador foram realizados naBolsa de Valores de São Paulo, deixando clara postura inovadora e de total transparência do Governo do Estado, disse o presidente da CTB.
Aleluia, em resposta à crítica de Rui Costa à outorga onerosa na licitação do Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus (STCO), declarou: “Não somos como o Governo do Estado que faz licitações dirigidas para favorecer empresários, a exemplo da Fonte Nova, que vão ter 100 milhões/ano e a do metrô, onde eles vão ter 150 milhões/ano.” 
Segundo Martins, “as colocações de Aleluia são pejadas de inverdades, meias verdades e distorções da realidade”. “É mentira que qualquer licitação do Estado seja dirigida. Mentira maior é pretender que a contrapartida (parcela do Governo em uma PPP) é uma cortesia do Governo. Ela expressa o pagamento ao parceiro privado dos investimentos feito por ele em um bem público. No caso do Metrô, existe, ainda, outra parcela que corresponde ao subsídio do Estado aos usuários no valor da passagem para assegurar uma tarifa mais barata em um transporte de massa de qualidade, confiável e que vai contribuir para uma vida melhor dos soteropolitanos”.
De acordo com Martins, Aleluia omite a existência da outorga onerosa (pagamento do empresário pelo direito de prestar o serviço) criticada por Rui. “Ao cobrar uma outorga onerosa dos concessionários do serviço público, a Prefeitura está fazendo caixa nas costas do povo pobre que usa ônibus, em lugar de dar um desconto na passagem, pois o custo da outorga é repassado para o preço do transporte”, disparou o presidente da CTB.

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