sexta-feira, 6 de junho de 2014

Desenvolvimento - Mineração demonstra que a Bahia está toda mapeada e pronta para produzir

Minas e Energia concede outorga para lavra de ouro em Santa Luz

Mineradora canadense Yamana Gold está investindo R$ 204 milhões
 A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) recebeu concessão para lavrar minério de ouro no município de Santa Luz, localizado no Nordeste baiano, numa área de 298 mil hectares. A portaria nº 258, de 4 de junho de 2014, foi outorgada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A área de titularidade da CBPM foi arrendada pela mineradora canadense Yamana Gold, que investiu R$ 204 milhões no projeto C1 Santa Luz.
A terceira mina de ouro da Yamana está situada a 160 quilômetros da mina Jacobina e a 140 quilômetros da mina Fazenda Brasileiro. A C1 Santa Luz vai produzir anualmente 100 mil onças de outro extraídas de 2,5 milhões de toneladas/ano minério, em operação poço aberto, tratado pelo método de flutuação e de processamento de carbono-em-lixívia. Estudos demonstram também a possibilidade de uma operação em mineração subterrânea.
Além da mina, o local terá uma planta de beneficiamento e processamento de ouro. Na fase de produção, a previsão é que sejam gerados 332 postos de trabalho. A previsão de vida útil da mina é de 10 anos. Quando atingir o pico de produção, somente de impostos, a arrecadação de Santa Luz deverá chegar a R$ 2 milhões/mês, número superior à receita bruta anual do município.
 
Com a entrada em operação da C1 Santa Luz, a produção global da empresa, que possui operações também no Chile, Argentina e México, deverá crescer cerca de 20% neste ano em relação a 2012, para um volume equivalente entre 1,44 milhão e 1,60 milhão de onças em ouro.
 
Para o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, o Governo do Estado fez a aposta certa ao investir nas pesquisas realizadas pela CBPM. “Do ponto de vista geológico, a Bahia está toda mapeada. Temos investimentos previstos de R$ 21 bilhões até 2018 e, com certeza, até lá estaremos subindo duas posições, ocupando o terceiro lugar no ranking da mineração no Brasil”, aposta Correia.
Fonte: SICM

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