De acordo com a Secretaria da Estão em implantação 38 empreendimentos industriais do setor químico com investimentos de R$ 2,3 bilhões e geração de 3.642 novos empregos. O polo acrílico envolve investimentos de R$1,4 bilhão.
A unidade da Basf fabricará o SAP (superabsorventes), aproveitado no fabrico de resinas acrílicas para tintas, tecidos e adesivos, químicos para construção, fraldas descartáveis e absorventes íntimos.
Tem inauguração prevista para 2014 e produzirá, ainda, ácido acrílico e acrilato de butila. Este projeto deve gerar US$ 300 milhões em divisas, pois o SAP e o ácido acrílico serão escoados para países da América do Sul.
Aproveitará o propeno fornecido pela Braskem e já tem um cliente definido, a Kimberly-Clark, que deve entrar em operação em 2013 (com matéria-prima importada até a entrada em operação da planta mãe do polo acrílico) e produzirá papel higiênico, fralda infantil e absorventes.
A segunda planta foi confirmada em dezembro de 2011, fruto de um investimento de R$ 100 milhões. Vão ser gerados 430 empregos diretos. James Correa informa ainda que a Flopam para produzir poliacrilamida em Camaçari com investimentos de R$ 260 milhões e geração de 163 novos empregos.
James Correa comentou que a política industrial baiana visa promover a descentralização industrial, focada na modernização, na ampliação e no fortalecimento das cadeias produtivas existentes, além de contribuir para a atração e consolidação de novos setores estratégicos.
“Em 2008, como fruto desse trabalho, em conjunto com o Cofic, o Governo do Estado beneficiou a indústria petroquímica baiana com a redução escalonada da alíquota do ICMS, passando de 17% para 5,5%, na operação interna com a nafta que seja utilizada na produção de insumos petroquímicos básicos”.
No ano seguinte, foram liberados através de negociações individuais, os créditos fiscais do ICMS acumulados ao longo de 15 anos, envolvendo um total de mais de R$ 1,5 bilhão.
“O esforço da política estadual tem consolidado e ampliado o parque industrial da Bahia, garantindo a manutenção do crescimento econômico de forma ininterrupta, o que propicia o fortalecimento dos setores estratégicos, como químico e petroquímico, petróleo e gás, a consolidação de setores produtores de bens finais como indústrias calçadistas e do setor automotivo”. (AV)
Tribuna da Bahia
Nenhum comentário:
Postar um comentário