Publicado na Tribuna da Bahia
Alessandra Nascimento REPÓRTER
Cerca de R$ 2 bilhões estão sendo investidos em infraestrutura portuária nos
próximos anos. Segundo o diretor presidente da Codeba, José Muniz Rebouças, a
Baía de Todos os Santos movimenta 32 milhões de toneladas de produtos por ano.
Ele ressalta que as obras estruturantes encontram-se em andamento e são
essenciais para a economia baiana.
“O Terminal de Passageiros será entregue em maio do ano que vem. As obras do quebra- mar serão concluídas em 18 meses se iniciadas em setembro deste ano. As obras de dragagens aumentaram a profundidade para 15 metros dos portos de Aratu e Salvador.
Há ainda a realização de obras para ampliação da capacidade de armazenamento no porto de Aratu de 150 m para 500 metros e em junho acontecerá em Aratu o primeiro embarque de minério de ferro”, frisa.
“O Terminal de Passageiros será entregue em maio do ano que vem. As obras do quebra- mar serão concluídas em 18 meses se iniciadas em setembro deste ano. As obras de dragagens aumentaram a profundidade para 15 metros dos portos de Aratu e Salvador.
Há ainda a realização de obras para ampliação da capacidade de armazenamento no porto de Aratu de 150 m para 500 metros e em junho acontecerá em Aratu o primeiro embarque de minério de ferro”, frisa.
Ele menciona que as obras de quebra-mar proporcionarão ampliação dos atuais 1.300 metros para 1.700 mil metros. “Estão sendo investidos R$ 750 milhões nas obras – cerca de R$ 135 milhões no quebra-mar, mais R$ 36 milhões na Estação de Passageiros, outros R$ 490 milhões na Via Expressa, sem esquecer dos R$ 22 milhões no Porto de Aratu para ampliação da capacidade”, pontua.
Rebouças destaca que o porto de Salvador já concluiu a obra de dragagem de aprofundamento de 15 metros com custo de R$ 55 milhões. “Foram investidos R$ 160 milhões em novos equipamentos para o terminal de contêineres, o que representa ampliação na movimentação de 250 mil TEU’s para 530 mil TEU’s por ano”, avisa.
Entre os equipamentos adquiridos estão três novos porteineres com capacidade Super Post Panamax, guindastes de carga e descarga, seis pontes de rolagem, que realizam a movimentação de contêineres sobre o pátio e segundo a Codeba está prevista a ampliação do quebra-mar Norte em 405 metros.
Sobre o
porto de Aratu, Rebouças lembra que o porto responde por 61% da receita da
Codeba. O porto terminou em 2010 a derrocagem de aprofundamento para 15 metros,
obra de R$ 60 milhões e tem o projeto de construção de novo terminal de granéis
sólidos, com foco em minérios como ferro e manganês na ordem de R$ 400 milhões.
Também de acordo com a Codeba haverá ampliação da área de tancagem de líquidos e
construção de dois novos berços de atracação, que custará R$ 100 milhões.
“Outra obra envolve o caminho de rolamento no porto de Aratu. Encontra-se em processo de licitação e em 90 dias deve sair à resposta da empresa vencedora. O prazo de execução das obras é de seis meses”, pontua.
“Outra obra envolve o caminho de rolamento no porto de Aratu. Encontra-se em processo de licitação e em 90 dias deve sair à resposta da empresa vencedora. O prazo de execução das obras é de seis meses”, pontua.
IMIC vê obras com otimismo
O presidente do Instituto Miguel Calmon, IMIC, Adary Oliveira, considera
como positivas as obras em curso nos portos baianos. “O Terminal de passageiros,
quando estiver pronto, vai melhorar e muito o embarque e desembarque de
passageiros que visitam via mar a capital baiana. Seria necessário promover
melhorias também na Avenida França, mas as obras portuárias são
fundamentais.
Houve uma certa demora por parte da própria Prefeitura, que é responsável
pelo projeto, na emissão do alvará para realização da obra, mas a demolição já
começou”, avisa.
Sobre o Terminal privado de contêineres, Adary Oliveira cita como essenciais às obras. “Elas estarão sendo entregues até o mês que vem e são bastante esperadas pelo segmento produtivo, pois a promessa é a ampliação da capacidade portuária de contêineres. Precisamos festejar”, avalia.
Sobre o Terminal privado de contêineres, Adary Oliveira cita como essenciais às obras. “Elas estarão sendo entregues até o mês que vem e são bastante esperadas pelo segmento produtivo, pois a promessa é a ampliação da capacidade portuária de contêineres. Precisamos festejar”, avalia.
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