sexta-feira, 15 de junho de 2012

Serão realmente liberados os recursos anunciados? Quais os Estados beneficiados e como serão distribuidos os empréstimos?




Liberação de R$ 20 bilhões anunciada nesta sexta-feira (15) se soma a outros R$ 22 bilhões do PAC da Mobilidade para projetos em transporte público reportados em abril

Nivaldo Souza - iG Brasília
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Em mais um gesto para afirmar que a crise econômica internacional está longe do Brasil, a presidenta Dilma Rousseff inflou nesta quarta-feira (15) os projetos de infraestrutura dos estados com mais R$ 20 bilhões para as 27 unidades federativas.

Em reunião com os governadores no Palácio do Planalto, Dilma anunciou o repasse dos recursos via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O pacote aos estados se soma agora aos R$ 22 bilhões concedidos pela União para infraestrutura por meio do PAC da Mobilidade, reportado em abril para área transporte público em 51 grandes cidades com mais de 700 mil habitantes.

Se acrescido os R$ 3,6 bilhões do financiamento concedido pelo Banco do Brasil ao Rio de Janeiro para 14 projetos no estado, o pacote do governo federal sobe para R$ 45,6 bilhões somente para o setor de infraestrutura.

O empréstimo com base em captação externa de recursos com o estado atuando como fiador deve servir de modelo para o Banco do Brasil criar uma linha de financiamento exclusiva para infraestrutura. O banco estaria conversando com outros cinco estados o ingresso na modalidade. A linha pode chegar a R$ 39 bilhões, segundo fontes de dentro do banco estatal, que ainda não confirma a criação da linha.
O repasse de recursos anunciado hoje é parte da ofensiva do governo para manter aquecida a economia brasileira, combalida com receios de que a crise internacional estacione por aqui a exemplo da turbulência financeira de 2008.
A medida também é um gesto do Planalto para atingir patamar de crescimento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, rebaixado no mês passado em 0,5 ponto percentual pelo Ministério da Fazenda. O governo quer evitar o fraco crescimento do PIB no ano passado, quando cresceu 2,7%, abaixo da expectativa oficial, puxado pelo fraco desempenho da indústria.











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