segunda-feira, 16 de abril de 2012

Salvador precisa de intervenções para já...


Infraestrutura: modal de transportes...mobilidade urbana uma necessidade para já e em curto prazo.
Profecia para uma cidade travada. Faça bem feita ou não faça. pois é importante amar sua cidade, aproveitar as boas idéias, elaborar os projetos e lutar para a consumação de forma mais inteligente e racional, não gastando tempo, com tantas audiências públicas, tanta conversa e até tentar fugir dos graves problemas de outras metrópoles.
Lembre de São Paulo que na semana passada em todos os seus dias de estúpidos engarrafamentos chegou a 226 km, com extraordinário custo econômico, além de um preocupante fabricador de estresses e neuroses.
Vou passear no passado quando interesses políticos na década de 60 sem o planejamento baseado em visão futurista reduziu a área territorial de Salvador com a criação dos municípios de Simões Filho, desmembrando uma área de 192.163 km2, fato ocorrido em 1961(ano da fundação de Simões Filho) e de mais 59.905 km2 para a fundação de Lauro de Freitas, situação acontecida em 31.07.1962; muito embora onze anos depois passasse a integrar a RMS.
E Salvador não tem como crescer, é uma cidade travada, sem estacionamentos, sem grandes novas avenidas, sem novas vias expressas quase paralelas a avenida paralela, atual espinha dorsal do sistema viário de nossa capital.
A tendência natural da evolução da RMS é abranger o desenvolvimento por todos os municípios integrantes principalmente a ilha de Itaparica que tem em torno de 36 km de comprimento, com seus 146km2 de território e que foi emancipada de Salvador em 08.08.1833 e elevada a cidade em 30.07.1962 e posteriormente dividida em dois municípios o de Itaparica e Vera Cruz.
Salvador com muitíssimo atraso estará ganhando a grande Via Expressa Baia de Todos os Santos, as linhas de Metrô 1 (da Lapa a Rótula do Abacaxi (trecho concluído e sem funcionamento) e daí a Pirajá que necessita com urgência de ser concluída) e a Linha 2 do Bonocô até Portão em Lauro de Freitas, passando pelos arredores do Aeroporto de Salvador, via canteiro central da Avenida Paralela e a requalificação de outras avenidas integrantes do BRT.
Essas ações não são o bastante...evidentemente não bastam...
Salvador é uma cidade travada, intensamente estressante, dispondo de suas principais avenidas superada em razão da entrada anual de mais de 60 mil veículos em circulação que totalizou em 700 mil o número em transito, afora os oriundos de outros municípios brasileiros em data muito recente.
As principais Avenidas são as seguintes: Mário Leal Ferreira (Bonocô), ACM, Tancredo Neves, Luis Viana Filho (Paralela), Pinto de Aguiar, Orlando Gomes, Gal Costa, Dorival Caymmi, Aliomar Baleeiro (Estrada Velha do Aeroporto), 29 de março, Oceânica (vai da Barra a Ondina) Octávio Mangabeira (Vai do largo de Amaralina a Itapuã), Manoel Dias da Silva (vai da Pituba a Amaralina, sendo paralela a Octávio Mangabeira), Anita Garibaldi, Centenário, Contorno, Ogunjá, Vasco da Gama, Barros Reis, Silveira Martins, Carlos Gomes, Sete de Setembro (vai do Porto da Barra a Praça Castro Alves), Juracy Magalhães e Suburbana e outras, das quais algumas poderão ser ampliadas, requalificadas e melhoradas; mas não é o bastante.
 Efetivamente necessitamos da Ponte Salvador a Itaparica e não podemos abrir mão de obras importantes como os projetos apresentados da Avenida Atlântica e da Linha Viva, que voltamos a enunciar suas características.
Atlântica:
Possuirá 8 conexões com o sistema já existente, terão viadutos, alças, rampas, sua extensão é de 14,5 km, de pistas duplas, com três faixas em cada sentido, será uma via de transito rápido, pedagiada e será um investimento em regime de parceria pública privada (PPP) e basicamente será uma paralela a atual paralela.
Linha Viva
Terá esse batismo em decorrência de seu traçado ser dentro da faixa  das linhas da Chesf,serão dotadas de alças, rampas, viadutos, terá 9 conexões com o sistema viário existente,funcionará como uma opção da Paralela, partindo das imediações da Bonocô e servirá a diversos Barrios como Cabula,Pernambués,Retiro,Narandiba,Sussuarana,São Rafael.São Marcos, Pituaçu e outros.
Terá 20 km de extensão, três faixas em cada sentido, basicamente não terá áreas indenizatórias, será pedagiada e a aplicação dos recursos terá origem em parceria pública privada

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