terça-feira, 17 de abril de 2012

Avenida Atlântica terá novo licenciamento


Alessandra Nascimento e Adriano Villela REPÓRTERES
Tribuna da Bahia


O pedido de licença da Avenida Atlântica será retirado pela prefeitura de Salvador, que encaminhará aos órgãos competentes ainda este ano outro projeto, dando início à tramitação de novo processo de licenciamento. A notícia foi confirmada pelo secretário de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente da Prefeitura de Salvador, Paulo Damasceno, e pela Secretaria de Comunicação do Município.



Segundo o gestor, a motivação envolveu problemas surgidos ao longo da fase inicial. “O projeto original da Avenida Atlântica passava pelos parques do Vale Encantado e Pituaçu. Houve muitos problemas ainda na fase inicial que culminaram no arquivamento”, admite e acrescenta: “Mas isso não significa que não estejamos buscando soluções para a região da Avenida Paralela, muito pelo contrário. Tentamos melhorar o trânsito das regiões como a Avenida Luiz Eduardo Magalhães, o Centro de Convenções e o Bairro da Paz”, avisa.
O projeto original da Avenida Atlântica, que teria 14,6 km de extensão, segundo dados da Prefeitura, estava estimado em R$ 800 milhões e possibilitaria o acesso em até 20 minutos ao aeroporto, funcionando como via alternativa e desobstruindo o tráfego da já tão congestionada Avenida Paralela, beneficiando 430 mil moradores da região.
Linha Viva - Apesar dos problemas com a Avenida Atlântica, Paulo Damasceno informou que o projeto da Linha Viva encontra-se adiantado. “Esta via tem um diferencial. Seu trajeto não passa em área de vegetação protegida, o que não era o caso da Avenida Atlântica.
O trajeto desta via segue as linhas de transmissão da Chesf. O projeto é estimado em R$ 900 milhões e promete ser uma alternativa mais ágil para o deslocamento entre a Rótula do Abacaxi até a via CIA Aeroporto”, declara.
Ele ressalta que está acompanhando a parte de licenciamentos.
Segundo dados da Prefeitura, o projeto da Linha Viva terá 20 km de pista dupla e servirá de apoio ao trafego da Avenida Paralela. A nova via de trânsito cria uma conexão com a Avenida Bonocô, sem passar pela região do Iguatemi. Ainda de acordo com informações da Prefeitura, estima-se que sejam beneficiadas 780 mil pessoas.
O tempo estimado do percurso é de 15 minutos.

“Os projetos são realizados com apoio da Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura. Trata-se de uma solução que visa desafogar o tráfego. Identificamos que Salvador possui 21 pontos críticos em regiões como o Hiperposto, Iguatemi, BR 324, Pituba, Imbui, Centro da Cidade, dentre outros. Buscamos ações para minimizar esses problemas, como por exemplo, a implantação de passarelas ao longo das Avenidas Magalhães Neto e Tancredo Neves”.

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