Balanço -
Mais de 10.000 pessoas poderiam ter perdido a vida na província de Miyagi (nordeste do Japão), a mais próxima ao epicentro, declarou neste domingo à imprensa o chefe da polícia local, Naoto Takeuchi. Na prefeitura de Miyagi não há informação sobre o paradeiro de 10.000 dos 17.000 habitantes da cidade portuária de Minamisanriku, informou a televisão NHK.
A polícia do Japãoque as vítimas confirmadas chegam a 1.597. Já o número de desaparecidos é de 1.481. Mas a expectativa é que esse número aumente substancialmente, pois o chefe de polícia de Miyagi disse acreditar que mais de 10 mil pessoas tenham morrido apenas na província.
Placas - O arquipélago japonês está situado na zona de contato de três placas tectônicas sobre o "cinturão de fogo" do Pacífico. Segundo o o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), a placa do Pacífico se ajusta anualmente cerca de 83 mm, mas um terremoto de grande magnitude pode movê-la consideravelmente, com consequências catastróficas.
Com isto, de acordo com o USGS, o terremoto de sexta-feira no Japão pode ter deslocado o arquipélago em 2,4 metros. "Oito pés (2,4 metros) é um número importante", disse o sismólogo Paul Earle à AFP.
O porta-voz do governo advertiu que o desastre terá impacto "considerável" na economia do país.
De acordo com a agência de notícias Kyodo, mais de 3.400 edifícios ficaram destruídos.
Ao menos 5,6 milhões de lares estão sem eletricidade e a companhia Tepco advertiu para a possibilidade de interrupção do serviço em Tóquio e arredores.
Um milhão de casas estão sem água potável.
As primeiras equipes de socorro enviadas por Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos começaram a chegar neste domingo.
Texto:A Tarde
Nenhum comentário:
Postar um comentário