quarta-feira, 18 de julho de 2012

Novas fronteiras exploratórias de gás e petróleo são possibilidades na Bahia
Primeiro estado a produzir petróleo no país, a Bahia se depara com novas oportunidades relacionadas à cadeia produtiva e fronteiras exploratórias. A afirmação foi do secretário do Planejamento do Estado e ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, durante a palestra desta sexta-feira (13), no Hotel Fiesta, em comemoração aos 75 anos da fundação do Sindicato dos Engenheiros da Bahia (Senge-BA).
De acordo com Gabrielli, o lançamento da pedra fundamental do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, que terá investimento privado de R$ 2 bilhões nos próximos dois anos, e o batismo da plataforma P-59, da Petrobras, são exemplos de que as indústrias mecânica e naval terão um novo impulso na Bahia e no país.
Além disso, o titular da pasta do Planejamento diz que o desenvolvimento de novas tecnologias de recuperação de poços e a possibilidade de encontrar shale gas e shale oil, que são produtos não convencionais, em uma das bacias exploratórias do estado fortaleceria a economia estadual. “Se aparecer gás temos infraestrutura para injetá-lo na economia baiana e brasileira, pois temos o Gasene, que liga a malha do Nordeste ao Sudeste”, ressalta Gabrielli.
Outra boa notícia para os baianos, em especial para os empresários, é que a Bahia terá mais energia a partir de setembro de 2013 com a conclusão do Terminal de Regaseificação. “Ele tem a capacidade de 14 mil metros cúbicos de gás por dia, o que significa que é metade da capacidade do gasoduto Brasil-Bolívia”, pontua.
O secretário do Planejamento sinaliza ainda que a necessidade por mão de obra para os empreendimentos não é para o futuro, mas para agora. “O estaleiro do Paraguaçu começa agora, primeiro a parte civil, que deve empregar 3 mil funcionários e daqui a dois anos, 5 mil operários altamente especializados que trabalhar com sondas voltadas para o pré-sal”, diz.
Fonte:SEPLAN

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