segunda-feira, 2 de julho de 2012

Empresas reveem projetos e adiam investimentos

Economia


Os consecutivos pacotes de estímulos à produção nacional e a taxa de juros no patamar mais baixo da história não têm sido suficientes para despertar o que o governo classifica de “espírito animal do empresariado”.


Em meio à crise global e incapazes de vislumbrar de onde virá o crescimento da atividade econômica no Brasil, que teve um resultado “quase-traço” no primeiro trimestre, grandes companhias começaram a rever seus planos de negócios e a adiar obras de infraestrutura e de ampliação de fábricas.


Mesmo as que decidiram manter os projetos no país estão com um pé atrás, já que os prazos de retornos de seus investimentos chegam a dobrar em alguns casos. Algumas indústrias já operam com metade da capacidade instalada. Renato Sarzano, diretor-superintendente da alemã Continental Pneus, relata que a visão da empresa mudou completamente nos últimos três anos.


Em 2010, a empresa fez um investimento de US$ 210 milhões para ampliar a produção anual de 3,8 milhões para 6,6 milhões de pneus. Os resultados, antes esperados para 2013, só deverão ser alcançados em 2015.

Tribuna da Bahia

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