A construção dos equipamentos será feita no Brasil com transferência de tecnologia.
A União tomará empréstimos externos de 6,088 Bilhões de Euros, equivalentes no momento a R$17 Bilhões com a seguinte destinação:
12 Bilhões de reais para a construção do primeiro submarino de propulsão nuclear, baseado no modelo francês Scorpene, adaptado as necessidades brasileira, aacompanhado de quatro submarinos convencionais.
5 Bilhões de reais para a construção de 50 helicópteros de transporte EC-725 da Eurocopter.
"As partes nucleares terão tecnologia nacional, desenvolvida pela Marinha ao longo de trinta anos no projeto Aramar".
Os desembolsos dos bancos para pagar os fornecedores serão realizados em quinze anos a partir de 2010 a 2024.
A construção do reator nuclear do submarino será financiada pelo Tesouro Nacional e seu desenvolvimento também servirá para a instalação de pequenas usinas nucleares destinadas a geração de energia elétrica.
Ainda no projeto acima serão fabricados cinquenta helicópteros que serão destinados a Aeronáutica, Exercito e Marinha, cabendo a cada arma 16 unidades e os dois restantes serão destinados a Aeronáutica para transportes de autoridades.
Por exigências técnicas e ambientais os atuais estaleiros e base de submarino localizados em áreas de grandes aglomerados populacionais na região da capital do Rio de Janeiro não servem para acomodar submarinos com reator nuclear.
As instalações serão construídas por uma Sociedade de Propósitos específicos (SPE) que será integrada pela a construtora brasileira Odebrecht ( por escolha da França) com 50%, a Marinha do Brasil com 1% e os 49% restantes com a empresa francesa DCNS.
É de bom ressaltar que o projeto prevê a elaboração e a construção com transferência de tecnologia, que os equipamentos são o que há de mais moderno e que envolve a fabricação ou construção dos quatro submarinos convencionais e a parte não nuclear de um submarino de propulsão nuclear.
Efetivamente é uma necessidade para a garantia da soberania nacional além de ser um fantástico gerador de empregos e rendas.
Estamos com o governo pois pensar grande é o lema para o progresso e engrandecimento desta nação.
Esse projeto visou o lado estratégico e fundamental da defesa brasileira, de seus campos de petróleo e também a capacitação de nossa indústria que puxará outras indústrias e é bom lembrar que o acordo assinado em Dezembro de 2008 entre os presidentes do Brasil (Lula) e da
França( Nicolas Sarkozy) em que o Brasil adquiriu a garantia de construir equipamentos com a transferência de alta tecnologia foram aprovados pelo Senado e promulgado pelo seu Presidente.
O financiamento será feito pelo seguinte consórcio de Bancos:
Societé Generale - BNP Paribas S/A - Calyon S/A - e Santander.
A outra grande vantagem na negociação é que foi acordado com a França que toda a exportação dos helicópteros para América do Sul e África será feita pela fábrica brasileira, conforme declarações do Ministro Jobim
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