segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O PT perde força e se medidas urgentes...

não forem tomadas...vai ter muito que lamentar os frequentes erros de avaliação.

O Senado que tem 81 senadores, terá nas próximas eleições a disputa por dois terços das vagas e isso está mexendo com a cabeça dos mesmos:

O PT que tinha 12 senadores hoje tem 10 em razão da saída de dois.

O PMDB partido da base aliada tem 19 senadores.

Um dos maiores problemas de LULA nesses anos de governo tem sido o senado, pois muitos da base aliada não votavam com o governo e Lula tem tido grandes derrotas nessa casa do legislativo.

No primeiro mandato em 2004 a grande derrota foi o governo ter feito suas contas atribuindo um salário minimo de R$260,00 e o senado aprovou R$275,00.

Em 2007 entre as muitas derrotas a pior foi não conseguir prorrogar o CPMF até 2011, o que causou uma perda de arrecadação de cerca de R$40 Bilhões por ano.

Da atual bancada do senado apenas Suplicy (SP) e Tião Viana (AC) tem mandato por mais quatro anos. O suplente João Pedro (AM) também pode ficar até 2015, se o titular da vaga Alfredo Nascimento, Ministro dos Transportes ganhar a disputa para o governo do Amazonas.

O partido dentro de seu otimismo acha que poderá reeleger três senadores que são Delcidio Amaral (MS) - Aloizio Mercadante (SP) e Paulo Paim (RS) e eleger 13 novos nomes na casa, como por exemplo João Paulo ex-prefeito de Recife, a mulher do Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, Gleisi Hoffman, no Paraná.

Há uma forte disposição de tentar construir uma maioria para Dilma no senado, com senadores do PT e da base aliada que de fato sejam comprometidos com o projeto de governo que segundo José e Eduardo Dutra, candidato a presidente do PT é tão ou mais importante que ganhar governos de estados.

Não sou um profissional da politica entretanto questiono com meus botões, a que ponto chegou o PT que despreza os resultados das pesquisas e não considera que até o momento o palanque de Dilma em São Paulo é frágil, que Mercadante sofreu um grande desgaste e que independente das atenções para os estados do sul e sudeste, não pode e nem deve postergar os resultados auferidos no nordeste e no norte, muito principalmente a Bahia o quarto colégio eleitoral brasileiro e onde o PT teve a sua maior vitória em termos percentuais.

As asas de Geddel tem que ser cortadas e as obras do PAC tem que ser agilizadas pois as matérias de jornais e blogs apontam como certa a união do clã de ACM através de Paulo Souto com Geddel e isso certamente não seria nada bom para Wagner e muito menos para o PT.

O PT precisa mudar e fazer valer o poder que tem em mão, pois esse negócio de base aliada está muito manjado e decisivamente não se pode confiar.

O PT tem que impor onde tiver candidato a eleição maioritária nenhum aliado da base do governo federal poderá ter um seu próprio candidato e concorrer contra o governo, mesmo que se fale nessa grande piada que é dois palanques disputando um mesmo caminho.

A oportunidade é essa ou crescer ou amolecer para o adversário.

Wagner está fazendo um bom governo e esperamos muito mais em um segundo mandato e para isso contamos que LULA poderá ajudar e muito

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