quarta-feira, 22 de junho de 2016

PROJETO DA LOUOS LIMITA GABARITO DA ORLA DE SALVADOR EM 12 ANDARES


22/06 - 09h21m


Fonte:bahiaeconômica


Descrição: http://www.bahiaeconomica.com.br/ckfinder/userfiles/images/RTEmagicC_louos-x3.jpg.jpg
 

O projeto da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos), elaborado pelo Executivo que será discutido no Legislativo e irá definir questões práticas do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), aprovado no último dia 13, como o limite máximo para a altura das edificações na Orla Atlântica. 

 

Um dos pontos mais importantes do projeto é o debate do sombreamento das praias na área atlântica (Barra a Stella Maris). Nessa área, o projeto cria quatro faixas com limitações de gabarito. A primeira faixa é a dos primeiros 60 m do limite da borda da cidade, no qual serão permitidas construções de até 12 pavimentos (36 m de altura).
 

E se o estudo apontar uma capacidade de construção além do limite determinado pela lei sem sombrear a praia? Ainda assim, segundo a equipe técnica da Secretaria de Urbanismo (Sucom), o limite será o determinado pela Louos. As faixas atrás de 60 m compreendem os limites de 90 m, 120 m e 150 m.


Nelas, serão permitidas a construção de edificações com até 15, 20 ou 25 andares, respectivamente. A nova lei cria uma comissão especial de licenciamento para deliberar sobre casos específicos e interpretações do texto. Na área da Baía de Todos os Santos, por conta das questões geográficas, não há sombreamento na praia. Lá, as limitações de construção seguem outros critérios, como o respeito da arquitetura histórica.

 

O secretário do Urbanismo, Sérgio Guanabara, defendeu que se trata de um texto que busca preservar o verde na cidade e dinamizar as questões sociais e econômicas dos bairros. “São (medidas) indutoras do desenvolvimento, do crescimento e de oportunidades”, declarou.
 

A Louos, defende o secretário, pensa em como o crescimento pode não interferir na mobilidade, incentiva a criação de áreas sociais e prevê situações para impedir abusos e especulação imobiliária. Um dos pontos destacados como positivo pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia, é o incentivo para aplicação dos conceitos de faixada ativa e fruição pública. Aderindo a esses formatos, os proprietários podem ganhar gabarito na proporção que dispensa para áreas comuns.(Correio)

 

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