quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Grandes empresas apostam na atração de novos negócios



Setores estruturantes da economia baiana estão entre os painéis de avaliação de oportunidades para o estado
Empresas de grande porte  responsáveis pelos maiores investimentos na Bahia aliam-se às ações governamentais para atração de novos empreendimentos no estado.
Os programas de incentivo à cadeia de plásticos da Braskem e a  consolidação da indústria naval no estado, com a construção do estaleiro do grupo Enseada na região do Recôncavo, são alguns dos exemplos a ser tratados, esta semana nos  painéis do II Fórum de Oportunidades de Investimentos na Bahia.
O evento será realizado, nas próximas quinta e sexta-feiras, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), em Salvador. A entidade e  o Lide -  Grupo de Líderes Empresariais promovem o fórum, com o apoio do Grupo A TARDE.
Os setores estruturantes da economia baiana, a exemplo de termoplásticos e de produção naval, e consequentemente de óleo e gás, estão entre os painéis de avaliação de oportunidades para o estado.
Negócios em cadeia - Ao focar suas atividades no fornecimento de produtos  e equipamentos essenciais para a dinâmica da economia, as principais empresas do setor ganham papel fundamental na geração de novas oportunidades de negócios.
No caso da Braskem, por exemplo, como maior produtora de resinas termoplásticas da América Latina, a empresa produz também, no Polo de Camaçari, os insumos básicos para toda a cadeia produtiva da indústria química. Ao atrair para a Bahia empresas que possam utilizar esses insumos, a  Braskem  não só aumenta os negócios da empresa como contribui para o desenvolvimento do estado.
As fábricas interessadas nas matérias-primas fornecidas pela empresa geram negócios, empregos, recolhem tributos e exportam. "Queremos estimular as inovações, o crescimento do mercado brasileiro e agregar valor à pauta de exportações brasileira com o incentivo às exportações de transformados plásticos", afirma Emmanuel Lacerda, gerente de relações institucionais da Braskem.
O executivo está animado com o evento. "Iremos debater ações de incentivo ao desenvolvimento da cadeia termoplástica, com o objetivo de  contribuir para o aumento da competitividade do setor, através do apoio e trabalho em parceria junto aos nossos clientes", completou Lacerda. A empresa instituiu o Programa de Incentivo à Cadeia (PIC), especificamente para ações nessa área. 
Sondas para pré-sal - Já o estaleiro da Enseada Indústria Naval, orçado em R$ 2,6 bilhões - considerado um dos maiores investimentos privados já realizados no estado nos últimos dez anos -, vai construir navios, tipo sonda, usados pelas  empresas de exploração de petróleo e gás. O equipamento torna-se um atrativo para a cadeia da indústria naval, inclusive de empresas produtoras de peças, criando, paralelamente, condições para estimular o setor de exploração de petróleo.
"Começamos a fabricar as sondas de perfuração que vão operar na camada do pré-sal, fruto de uma carteira já contratada pela empresa Sete Brasil", afirmou Humberto Rangel, diretor de relações institucionais e de sustentabilidade da Enseada. O executivo é coordenador de painel do evento que vai tratar do tema. "Atualmente geramos oportunidades numa região que tem tradição na construção naval", frisa.
No fórum do Lide e Fieb, as empresas participantes também terão a chance de avaliar as possibilidades de negócios entre elas. "Será, sem dúvida, um dos maiores eventos de negócios já promovidos na história da Bahia", afirma Hamilton Agle, coordenador da Feira de Negócios prevista na programação.
 
Fonte: A Tarde

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