terça-feira, 4 de novembro de 2014

As várias razões que motivaram e motivam manifestações antes e terminadas as eleições em verdade tem suas origens há muitos anos atrás.



Capitulo 1º

E de forma genial Simanca mostrou a “Manifestação em Sampa” com faixas e dísticos imaginários onde lemos: Impeachment! – Champagne para Todos – Nossas Mansões Nossas Vidas – Mais Iates e Jatinhos!!! – Caviar Já – Queremos mais Ferraris. Isso mesmo a pequena multidão pelos os rostos e corpos era constituída de pessoas de bom e alto poder aquisitivo. Ali não estava o trabalhador que faz de São Paulo uma das maiores metrópole do universo.

E o escrivão da Policia Federal e eleito pelo PSC para a Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro estava armado em cima do carro de som, com a arma na cintura em imagem mostrada pela internet em manifestação contra a Presidente Dilma.

Como enunciei as razões dos atuais movimentos orquestrados contra a legalidade, a lisura de um pleito teve inicio há bastante tempo.

Um nordestino, saído de uma região das mais pobres de Pernambuco, um trabalhador, com ideais, vontade, inteligência, perseverança, líder nato, vindo tentar a vida em São Paulo começou a elaborar uma história e se transformar em uma das fortes razões para os acontecimentos atuais.

Seu nome? Não vou mencionar agora... Você leitor vai tomar conhecimento a medida exata da sequencia de sua leitura.

Sétimo de oito filhos de um casal de lavradores analfabetos, que passaram fome e toda espécie de dificuldades na zona mais pobre de Pernambuco, em Caetés na época distrito de Garanhuns.

Dou um saldo de tempo e em Guarujá-SP, aos sete anos de idade trabalhou no cais vendendo laranjas; aos 12 anos já em São Paulo começou a trabalhar em uma tinturaria, foi engraxate, auxiliar de escritório; aos 14 anos iniciou seu trabalho nos Armazéns Gerais Colúmbia, tendo nessa atividade pela vez primeira a Carteira de Trabalho assinada, onde ficou por seis meses.

Com 14 anos, sem frequentar escola foi trabalhar em uma Siderúrgica que produzia parafusos. Em 1964 um torno mecânico esmagou seu dedo mínimo da mão esquerda, tendo que ser amputado em uma casa de saúde. Só como lembretes em 1964, militares ocuparam o poder.

Em 1965 ficou sem emprego fixo e vivia fazendo bicos. Em 1966 foi admitido nas Indústrias Villares, grande empresa metalúrgica de São Bernardo do Campo no ABC Paulista.

Em 1968 filiou-se ao Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e no ano seguinte foi eleito para a diretoria na condição de suplente.

Em 1972 foi eleito 1º Secretário do Sindicato dos Metalúrgicos, com a responsabilidade da Diretoria de PREVIDÊNCIA Social e FGTS, ficando a disposição do órgão e em 1975 foi eleito Presidente do mesmo Sindicato, sendo reeleito em 1978. 

Em 1980 juntou-se a sindicalistas, intelectuais representantes dos movimentos sociais e católicos militantes da Teologia da Libertação para formar o Partido dos Trabalhadores, do qual foi seu primeiro Presidente.

Em ainda 1980, no curso de uma greve no ABC paulista, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo sofreu intervenção aprovada pelo então Ministro do Trabalho do General João Figueiredo Sr Murilo Macedo, sendo detido por trinta e um dias nas instalações do DOPS paulista. Em 1981 foi condenado pela Justiça Militar a três anos e meio de detenção por incitação à desordem coletiva, tendo recorrido e absolvido no ano seguinte.

Alterou judicialmente seu nome de Luiz Inácio da Silva para Luiz Inácio LULA da Silva, visando usar o nome em pleitos eleitorais, pois a legislação vigente na época proibia o uso de apelidos pelos candidatos.
A pergunta sobre seu nome feita no começo deste Capitulo está ou estava respondida.

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