quinta-feira, 10 de março de 2011

Energia um dos principais vetores para o desenvolver...

 Belo Monte deve ter dois ou três novos autoprodutores, diz fonte

Há pelo menos quatro grupos mais avançados nas negociações para entrar no projeto: Vale, Alcoa, Gerdau e Votorantim
Reuters
Antes de comentar sobre a Hidrelétrica de Belo Monte, é bom lembrar que ainda agora organizações que lutam para travar o desenvolvimento do Brasil usam de todos os meios para chamar a atenção do mundo contra a construção desse grande e necessário empreendimento.
É de bom alvitre deixar claro que não se tenta impor a vontade dos dirigentes do país e por essa razão  embasado em dados colhidos através de pesquisa realizada dou adiante toda a luta iniciada em 1975, isso mesmo, há quase 36 anos.
Antes porém os adversários do progresso de nossa nação recentemente patrocinaram a ida de representantes indios do Brasil e do Peru a Londres para tentar influenciar embargos contra a construção da que será quando concluida a terceira maior hidrelétrica do mundo.
Cronologia da Usina Belo Monte:
1975: -  Iniciado os Estudos de Inventário  Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu.
1980: -  A Eletronorte começa a fazer os esttudos de viabilidade técnica e econômica do chamado Complexo Hidrelétrico de Altamira formado pelas Usinas de Babaquara e Kararaô
1989: -  Durante o 1º Encontro dos povos Indigenas do Xingu, realizado em fevereiro em Altamira (PA), a india Tuira,em sinal de protesto, levanta-se da plateia e encosta a lâmina de seu facão no rosto do presidente da Eletronorte, José Antonio Muniz, que fala sobre a construção da Usina Kararaô( atual Belo Monte)
A cena é reproduzida em jornais e torna-se histórica.
O encontro teve a presença do cantor Sting.
O nome Kararaô foi alterado para Belo Monte em sinal de respeito aos indios.
1994: -  Com a finalidade de tentar agradar ambientalistas e investidores estrangeiros, o projeto é remodelado e dentre as mudanças uma que preserva a área indigena de Paquiçamba de inundação.
2001: -  Foi divulgado um plano de emergência de US$ 30 Bilhões para aumentar a oferta de energia no pais, o que inclui a construção de 15 usinas hidrelétricas entre elas a de Belo Monte.
A Justiça Federal determina a suspensão dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) da Usina
2002: -  Contratada uam consultoria para definir a forma de venda do projeto de Belo Monte.
O presidente Fernando Henrique critica ambientalistas e diz qua a oposição a construção de Usinas Hidrelétricas atrapalha o País.
O candidato à presidencia Luiz Inácio Lula da Silva lança documento intitulado  O lugar da Amazônia no desenvolvimento do Brasil, que cita Belo Monte e especifica que " a matriz enegética brasileira, que se apoia basicamente na hidroeletricidade, com megaobras e represamento de rios, tem afetado a Bacia Amazônica"
2006: -  O processo de analise  do empreendimento é suspenso e impede que os estudos sobre os impactos ambientais da hidrelétrica prossigam até que os indios afetados pelas obras fossem ouvidos pelo Congresso Nacional
2007: -  Durante o Encontro Xingu para Sempre, indios entram em confronto com o responsável pelos estudos ambientais da Hidrelétrica, Paulo Fernando Rezende, que fica ferido, com um corte no braço. Após o evento, o movimento elabora e divulga a Carta Xingu Vivo para Sempre, que especifica as ameaças ao Rio Xingu e apresenta um projeto de desenvolvimento para a região e exige sua implementação das autoridades públicas.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de Brasilia, autoriza a participação das empreiteiras Camargo Corrêa e Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez nos estudos de impacto ambiental da Usina
2009: -  A justiça Federal suspende licenciamento e determina novas audiências para Belo Monte, conforme pedido do Ministério Público.
O Ibama volta a analisar o projeto e o governo depende do licenciamento ambiental para poder realizar o leilão de concessão do projeto da hidrelétrica previsto para 21 de Dezembro.
O secretário do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, propõe que o leilão seja adiado para janeiro de 2010.
2010: -  A licença é publicada em 1º de Fevereiro e o governo marca leilão para 20 de Abril
2011: -  Ibama concede ao Consórcio Norte Energia licença válida por 360 dias para a construção da infraestrutura que antecede a construção da Usina.



 A fatia de 9% do projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte que atualmente pertence ao Grupo Bertin e que está em negociação deverá ser dividida por duas ou três empresas, na condição de autoprodutores, disse à Reuters nesta quarta-feira uma fonte da Norte Energia, empresa responsável pelo empreendimento, familiarizada com o assunto.

Segundo a fonte, que pediu anonimato, há pelo menos quatro grupos mais avançados nas negociações para entrar no projeto: Vale, Alcoa, Gerdau e Votorantim. Os autoprodutores são empresas privadas que investem em projetos de energia elétrica com a finalidade de usar a produção para consumo próprio.

No caso de Belo Monte, 10% do projeto e da energia da usina ficarão com autoprodutores, sendo que 9% pertenciam à Gaia Energia, empresa do Grupo Bertin. No mês passado, entretanto, a Gaia anunciou que sairia do projeto da usina e desde então a diretoria da Norte Energia vem tentando encontrar substitutos.
Procurados pela Reuters, a assessoria de imprensa da Vale confirmou que a companhia está interessada no negócio, a Votorantim disse que já havia manifestado interesse, enquanto representantes da Gerdau e da Alcoa não foram localizados.
Para a fonte da Norte Energia, a entrada dos novos sócios deverá ser concluída nos próximos dias. Segundo ela, atualmente há menos incertezas rondando o projeto --o contrato com as construtoras foi assinado e já há licença ambiental para o canteiro de obras-- e isso deve facilitar a entrada de grandes grupos consumidores de energia na sociedade.
O consórcio de Belo Monte pode ter ainda outras movimentações societárias. A fonte disse que as empreiteiras que possuem menor participação da sociedade poderiam vender suas cotas para uma grande construtora.
 A principal interessada na compra dessas participações seria a Andrade Gutierrez.
Obra prioritária do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA), terá potência instalada de 11,2 mil megawatts (MW), o que fará dela a terceira maior hidrelétrica do mundo.

 
Hidrelétrica de Três Gargantas
 Fonte: Wikipédia
Coordenadas: 30° 49' 42" N, 111° 00' 35" E
Nome: UHE Três Gargantas
Capacidade: 22 500 MW
Barragem
- Altura 101 m
- Extensão 115 m
Área alagada: 1 045 km2
Localização: Yichang, Hubei
China
Rio: Yang-tsé
Período de construção: 1994-2006


Proprietário: Governo da República Popular da China


A Hidroelétrica de Três Gargantas ou Barragem das Três Gargantas (em chinês simplificado: 长江三峡大坝; chinês tradicional: 長江三峽大壩; pinyin: Chángjiāng Sānxiá Dà Bà) é a maior central hidroeléctrica do mundo, construída no Rio Yang-tsé, o maior da China.
 A obra foi concluída em 20 de maio de 2006, seis meses antes do prazo previsto.
Foi aplicado um rígido controle de qualidade, para garantir que a obra não tenha nenhum risco potencial na sua futura operação.
 A obra das Três Gargantas tem como funções a prevenção de enchentes, a geração de energia e facilitar o transporte fluvial, por isso ela desempenha um papel importante no desenvolvimento socio-econômico da China.


A construção da Usina das Três Gargantas foi iniciada em 1993.
 Até fins de 2004, quatro turbinas entraram em funcionamento.
Em 2009, com 26 turbinas instaladas, a capacidade concebida da barragem deverá ser de 18 200 megawatts, ultrapassando a potência de Itaipu, até então a maior usina hidroelétrica em potência instalada no mundo.
Entretanto, o Rio Paraná, onde Itaipu está instalada, em função de sua hidrologia favorável face à do Rio Yang-Tsé, onde se localiza a usina de Três Gargantas, garantirá que Itaipu seja a maior usina hidrelétrica do mundo em energia gerada.


O vertedouro está projetado para ter uma vazão de 110 000 m³/s e vai ser, junto com o da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Rio Tocantins, o maior do mundo em vazão.
 Diversas empresas brasileiras de consultoria participaram no projeto, tendo em vista a vasta experiência do Brasil com as grandes usinas de Itaipu e Tucuruí, dentre outras.
Empresas brasileiras também participam das obras civis

Aqui quase 36 anos para começar e lá 12 anos para ficar pronta. As razões principais: os ambientalistas e os interesses estrangeiros em não permitir nosso crescimento.

E atente bem: Energia é fundamental para o desenvolvimento.

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