segunda-feira, 25 de maio de 2015

FIEB REÚNE SENADORES E DEPUTADOS PARA DISCUTIR CRISE NA INDÚSTRIA NAVAL NA BAHIA

 

A crise da indústria naval na Bahia, que já demitiu quase 7 mil trabalhadores desde que eclodiu a Operação Lava-Jata, será o tema do  “Encontro com a Bancada Federal Baiana em Defesa da Enseada Indústria Naval” que a Federacào das Ind’sutrias do Estado da Bahia – Fieb, promove nesta segunda-feira às 13h30.

Foram convidados os três senadores baianos, além dos 39 deputados federais eleitos pelo Estado, representantes dos governos estadual e federal, da Confederação Nacional da Indústria, além de prefeitos das cidades de Maragojipe, Salinas da Margarida, Saubara, Santo Antônio de Jesus e Nazaré.

Segundo o presidente da FIEB, Ricardo Alban, o consórcio responsável pela construção do estaleiro encerrou suas atividades civis, com 82% do estaleiro pronto,  e, por sua vez, a Enseada também já paralisou suas atividades industriais. “O cenário é preocupante e indica a necessidade de forte apoio político em nível Federal. Estamos juntos às autoridades políticas baianas com o objetivo de assegurar a continuidade da expansão, o aperfeiçoamento do setor da construção naval e o fortalecimento da política de conteúdo local”, ponderou Alban.

Alban disse ainda que  os impactos sociais na região de Maragogipe são devastadores e noticiados pela imprensa nacional como uma ‘depressão econômica’ sem precedentes, especialmente, nos municípios de Maragojipe, Salinas da Margarida, Saubara, Santo Antônio e Nazaré”, afirmou Ricardo Alban, presidente da FIEB.

Já o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) informou que há serviços executados pelos estaleiros associados referentes a contratos assinados que, embora já tenham sido realizados e medidos, não foram pagos nas épocas previstas nos cronogramas.

O Sinaval diz “as dificuldades financeiras na Sete Brasil estão levando os estaleiros a enfrentar uma crise sistêmica, com paralisações de obras e prejuízos aos investimentos já realizados, e, até mesmo, de perda de milhares de empregos gerados pelas atividades dos estaleiros
.
Fonte:Bahiaeconômica

Nenhum comentário: