quarta-feira, 20 de maio de 2015

COMISSÃO DA CÂMARA FEDERAL VEM À BAHIA PARA DISCUTIR PARALISAÇÃO DE ESTALEIRO

Fonte:Bahiaeconomica

20/05 - 07:18hs -



A Comissão do Trabalho, Administração e Serviços Públicos (CTASP), da Câmara dos Deputados, fará uma inspeção técnica na próxima sexta-feira (22) ao local da obra paralisada do Estaleiro Enseada, um projeto que foi iniciado em 2013, em Maragojipe, no Recôncavo baiano, com um investimento previsto de U$ 2,7 bilhões para construir seis navios sondas que serão utilizados para explorar petróleo em águas profundas.

Coordenada pelo deputado federal baiano Bebeto Galvão (PSB), membro titular da comissão e presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial (SINTEPAV-BA), a visita técnica à Bahia terá a presença de dezenas de parlamentares federais, entre deputados e senadores de diversos estados, além de prefeitos e vereadores da região, sindicatos e investidores que apostaram na região diante da expectativa de crescimento econômico em torno do projeto.

Primeiro a comitiva irá pela manhã ao local do canteiro de obras, situado no distrito da Enseada, de modo que a comissão consiga mensurar o tamanho físico do prejuízo causado com a paralisação das obras. Em seguida, a comissão realizará uma audiência pública em Salinas da Margarida, município vizinho ao empreendimento e um dos mais prejudicados com o problema.

Bebeto informa que “a audiência irá reunir depoimentos das figuras prejudicadas com a situação, como comerciantes, pequenos empresários, trabalhadores, para que sejam propostas medidas que garantam urgentemente o retorno das atividades.”

“As discussões centrais serão travadas de forma a pressionar o governo federal a viabilizar condições para que o Estaleiro retome o curso de atividade. A Bahia não pode perder um investimento desse porte. O empreendimento chegou a gerar sete mil empregos diretos na obra. Perder o Estaleiro significa dizer que a Bahia vai perder R$ 20 bilhões em movimentação, que é o tamanho previsto até 2020. Tirar isso de nós de repente já gerou um tsunami social sem tamanho, com desemprego, violência, queda no comércio, falência. Não podemos retroceder dessa luta. O governo do estado também precisa interferir, assim como a bancada federal baiana e a própria”, declara Bebeto.

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