segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Esta é a Bahia de hoje,do agora e vamos ter muito mais



Feira recebe investimentos de R$ 50 milhões e mil novos empregos

Tecnomont vai fabricar equipamentos para caldeiraria e eletromecânica

Com inauguração prevista para o final de 2015, Feira de Santana vai receber investimentos de R$50 milhões e gerar 1.000 novos empregos com a instalação de um fábrica da Sigma, do Grupo Tecnomont, que irá produzir equipamentos metálicos para caldeiraria e montagem eletromecânica, voltada especialmente para o ramo cimenteiro e de mineração. “As peças são fabricadas sob encomenda, de acordo com cada projeto, atendendo às necessidades específicas de cada cliente”, explica a diretora da Sigma, Rosângela Calixto.
De acordo com a diretora, a Bahia foi escolhida porque é um polo industrial muito importante e porta de entrada para o Nordeste. “Resolvemos colocar o pé na Bahia e no Nordeste com a instalação da fábrica em Feira, que além de ser um polo em expansão, está perto do anel viário, facilitando a logística de distribuição. A nossa estimativa é que a participação da empresa no mercado nordestino aumente em 30% em um prazo médio”, projeta Calixto.
A fábrica baiana da Sigma, em Feira de Santana, será a quinta unidade fabril do grupo no ramo de caldeiraria. Existem duas fábricas instaladas - em Belo Horizonte e Senador Canedo/GO -, e mais duas unidades em implantação: uma em João Pessoa/PB e outra em Salto de Pirapora/SP, que devem ser inauguradas até o final de 2014.
FEIRA CRESCE
O Centro Industrial do Subaé, em Feira, conta com mais de 250 grandes e médias indústrias em atividades e outras continuam chegando. A carteira de investimentos em andamento é da ordem de R$ 550 milhões, com a geração de mais de 4,6 mil empregos diretos para a população feirense e região. 
Para o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, a atração de mais uma indústria comprova que Feira de Santana é um polo de oportunidade em contínuo desenvolvimento. “Feira cresce com a força econômica dos chamados “Tigres Asiáticos”. Nos últimos sete anos, houve cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos apenas no setor industrial, por meio da implantação e ampliação de unidades, que proporcionaram a geração de 10,6 mil empregos diretos”, firma Correia.
Os números do Produto Interno Bruto (PIB) municipal entre 2007 e 2011 – último ano medido pelo IBGE – apontam que a média da expansão da atividade econômica da cidade foi da ordem de 11% ao ano. Nominalmente, a soma das riquezas produzidas em Feira saltou, no período, de R$ 4,7 bilhões para R$ 8,2 bilhões, o que resulta num incremento de 75%, sem considerar a inflação. Tamanho crescimento, segundo os dados do IBGE, fez com que a participação do município, em cinco anos, passasse de 4,3% para 5,2% de todo o PIB baiano, garantindo a terceira posição no ranking do Estado, atrás apenas de Salvador e Camaçari.

Fonte: SICM

Jacobina vai ganhar fábrica de torres eólicas

Andrade Gutierrez e Alstom se unem e criam empresa para a fabricação de torres de aço para aerogeradores na cidade baiana
O município de Jacobina, localizado a 340 quilômetros de Salvador, foi o endereço escolhido para sediar a Torres Eólicas do Nordeste (TEN), fábrica da torres de aço para aerogeradores. Joint venture criada pela brasileira Andrade Gutierrez e pela francesa Alstom, a TEN vai gerar 250 empregos diretos e mais 600 indiretos - a maioria ocupados por moradores da região - e terá capacidade para produzir 200 torres por ano.
Fruto de um investimento de 30 milhões de euros - Andrade Gutierrez (51%) e Alstom (49%) -, a fábrica terá 22 mil metros quadrados de área construída, em um terreno de 140 mil metros quadrados, e deverá iniciar sua produção ainda este ano.
De acordo com Marcos Costa, presidente da Alstom Brasil, a escolha de Jacobina deve-se ao fato do município estar localizado próximo aos principais projetos eólicos da região. “É muito importante para os clientes locais contarem com fornecedores próximos de seus parques eólicos. Isso reduz os custos logísticos, tempo de entrega e aumenta a garantia de segurança no transporte deste grande equipamento”, diz.
Segundo o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, a chegada da empresa vai contribuir para o desenvolvimento da cadeia de suprimento de nacelles, torres, hubs e pás. “Hoje, cerca de 80% dos parques eólicos do país ficam na região Nordeste. Neste cenário, a Bahia vem se consolidando como um dos principais pólos geradores de energia eólica do país”, afirma.
Terceira unidade - A TEN será a terceira unidade eólica da Alstom na América Latina. A empresa possui uma fábrica em Camaçari - para a fabricação de naceles - e outra em Canoas (RS), para a fabricação de torres para o mercado do sul do Brasil e países vizinhos como Argentina, Chile e Uruguai.
A Alstom já instalou mais de 2,6 mil aerogeradores em mais de 200 parques eólicos ao redor do mundo, fornecendo mais de 5.000 MW de energia. A empresa projeta e fabrica aerogeradores onshore e offshore de 1,67 a 6 megawatts, além de fornecer soluções para todas as condições geográficas e climáticas.


Fonte: SICM


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