Parque Aquático Olímpico

Salvador tinha duas piscinas Olímpicas de 50m, a do Bahia, na sede de praia degradada da Boca do Rio e a outra na Vila Olímpica da Fonte Nova.

A situação atual é a seguinte:

a) O patrimônio do Bahia está enquadrado na área de desapropriação para atender ao projeto da nova orla, que por sinal pode ser observado no projeto digitalizado acima, onde consta a construção de barracas de praias em áreas pontuais, constando no trecho do Bahia, área de concessão (laranja) com cada Deck com três barracas padronizadas e na área de concessão (azul) um Restaurante de luxo com pier e tudo.

Há opiniões de que a piscina da sede do Bahia seria uma solução basicamente viável com a reforma no bloco de largada de competição e na iluminação na parte externa; o que equivale dizer contrariando o projeto acima focado, que por sinal faz parte do conjunto de 22 intervenções do Salvador capital do futuro.

b) O conjunto de piscinas da Fonte foi aterrado por conta do espaço físico a ser utilizado na construção da nova Arena Multiusos da Fonte Nova.

É bom que se diga que desde Abril que o Parque Aquático da Fonte Nova estava desativado e dai para cá tenho lido, ouvido na midia protestos contra a falta de equipamentos para que o esporte continui revelando valores.

Como a decisão virou história, é de bom alvitre se fazer uma ordenação dos acontecimentos para melhor clareza e salvo melhor juízo de todos os que se interessam pela a busca do crescer e desenvolver.

Um pouco de ocorrências que se transformaram em história.

Desde o Aviso de Manifestação de Interesses para a construção da Arena Multiusos que precedeu o longo caminho sobre a construção de um novo estádio que havia a certeza de que o Ginásio de Esportes e o Parque Aquático teriam construídos seus substitutos em consequencia de suas demolições.

Então já em Julho/2009 Nilton Vasconcelos, Secretário do Trabalho,Emprego, Renda e Esportes garantiu que a interdição da Vila Olímpica só aconteceria quando uma nova piscina e/ou o conjunto delas estivesse pronta e chegou a afirmar do pedido do governador Wagner em priorizar o assunto.

Só que existem travadores do desenvolvimento, guetos do atraso e muito lenga lenga para se transformar ideias em realidade.

Declarações posteriores de Nilton Vasconcelos:

Três meses depois ele assegurou que o Complexo Aquático era parte integrante do edital de construção da Arena da Fonte Nova;

Em 22/12/2009 o DOE publica a parceria entre as construtoras OAS/Odebrecht como o consórcio vencedor da licitação e o Estado e para surpresa de todos as mudanças ocorridas exclui o Parque Aquático.

Em outra afirmação ele diz: " No caso do Parque Aquático de Pituaçu já obtivemos uma sinalização positiva da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

A licença obtida é preliminar e quatro seriam as intervenções:

a) Um Ginásio de Esportes;

b)Um Parque Aquático integrado de duas piscinas olímpicas, uma semi e demais equipamentos;

c)Pista de atletismo;

d)Raia para competições de remo.

Não esclareceu datas, prazos e detalhes suplementares.

E os dirigentes da federação de natação começaram a desconfiar e a temerem de que a Bahia não possa ajudar na formação e preparação de atletas para as olimpíadas de 2016.

E o tempo passou e agora a conversa é de que em poucos dias será anunciada a construção de nova piscina olímpica, próxima a nova Fonte Nova em terreno da FUNDAC (Fundação de Assistência a Criança e Adolescentes) no Bonocô/Brotas.

É possível que o empenho do governo possa ter êxito a partir de agora quando basicamente já foram iniciadas as intervenções para a construção de nossa grande Arena de esporte e eventos.