LULA INSINUA PRESSÃO DOS MARINHO EM PORTO SUL
Em discurso no Palácio Rio Branco, o presidente Lula lamentou que a obra da Ferrovia Oeste-Leste tenha demorado para ser licitada, e que ainda seja alvo de incertezas devido à indefinição quanto à licença ambiental do Porto Sul, que será o ponto de saída da via a ser construída. “Eu não posso fazer uma linha para o trem chegar até lá e depois voltar”, ironizou. Lula, de forma indireta, apontou que grande parte dos problemas encontrados para a liberação do Porto Sul se deve ao lobby de Roberto Irineu Marinho, sócio-proprietário da Rede Globo, que possui uma mansão nas proximidades do local onde se projeta a construção do equipamento. “Tem gente que quer ter tudo e vem reclamar de que (os navios) vão atrapalhar a visão. Vocês sabem de quem estou falando”, alfinetou. O gestor criticou ainda os órgãos fiscalizadores, como o Ministério Público e os tribunais de contas, que, em sua avaliação recorrem demasiadamente ao pedido de paralisação de obras ao verificar indícios de irregularidade. “Dizem que o Custo Brasil se deve ao salário do pião, mas eu quero saber quem paga o prejuízo de uma obra parada por seis meses”, questionou.
(Rafael Rodrigues
Em discurso no Palácio Rio Branco, o presidente Lula lamentou que a obra da Ferrovia Oeste-Leste tenha demorado para ser licitada, e que ainda seja alvo de incertezas devido à indefinição quanto à licença ambiental do Porto Sul, que será o ponto de saída da via a ser construída. “Eu não posso fazer uma linha para o trem chegar até lá e depois voltar”, ironizou. Lula, de forma indireta, apontou que grande parte dos problemas encontrados para a liberação do Porto Sul se deve ao lobby de Roberto Irineu Marinho, sócio-proprietário da Rede Globo, que possui uma mansão nas proximidades do local onde se projeta a construção do equipamento. “Tem gente que quer ter tudo e vem reclamar de que (os navios) vão atrapalhar a visão. Vocês sabem de quem estou falando”, alfinetou. O gestor criticou ainda os órgãos fiscalizadores, como o Ministério Público e os tribunais de contas, que, em sua avaliação recorrem demasiadamente ao pedido de paralisação de obras ao verificar indícios de irregularidade. “Dizem que o Custo Brasil se deve ao salário do pião, mas eu quero saber quem paga o prejuízo de uma obra parada por seis meses”, questionou.
(Rafael Rodrigues
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