quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Notícia
Transportes
Cooperação Brasil-Holanda no transporte hidroviário é discutida em Seminário
O "Seminário de Navegação Interior Cooperação Técnica Brasil-Holanda" aconteceu nesta quarta-feira (25) e divulgou a troca de experiências vivenciadas por servidores do Ministério dos Transportes, Dnit e Antaq, durante curso de capacitação em navegação interior na Holanda. O encontro reuniu o embaixador dos Países Baixos no Brasil, o Secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, o Diretor-Geral de Navegação da Marinha, além de dirigentes do Dnit, Antaq e ANA.
Na ocasião, o embaixador dos Países Baixos no Brasil, Kees Rade, lembrou que a cooperação bilateral entre Brasil e Holanda não envolve apenas consultoria, mas operações no campo operacional, como o emprego de embarcações holandesas na operação em hidrovias brasileiras. O embaixador destacou, ainda, as vantagens ambientais do transporte hidroviário e o espaço que o modal vem ocupando no Brasil. Na avaliação holandesa, o Brasil é o principal mercado emergente no mundo. Sem o mercado brasileiro, a Holanda perderia um quarto das exportações para a América Latina.
O Secretário-Executivo do Ministério dos Transportes, Mauro Barbosa, destacou os investimentos no setor, com a previsão de cerca de dois bilhões de reais para os próximos quatro anos em obras prioritárias, como a dragagem do Rio Tocantins e do Rio Madeira, além da ampliação do porto de Porto Velho.
O Diretor-Geral de Navegação da Marinha, Almirante de Esquadra Luiz Humberto de Mendonça, defendeu o uso das hidrovias de forma sustentável. "Cresce hoje no mundo a preocupação com o meio ambiente e com a ecologia. Dessa forma, temos que usar os recursos naturais de forma que tenhamos um crescimento econômico, social e ecologicamente sustentável", explicou. "Nessa linha, o modal hidroviário apresenta como principal vantagem a de ser muito menos poluente do que os outros modais", completou.
A troca de informações sugerida pelo Seminário objetivou a formulação de políticas públicas em transportes, com discussão sobre aplicação de tecnologias, políticas e métodos de planejamento.

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