Governo destina R$ 8 milhões para ativação do Porto de Juazeiro
O terminal portuário do município de Juazeiro, que se encontra inoperante desde sua construção, há dez anos, deverá ser ativado ainda em 2010.
O terminal portuário do município de Juazeiro, que se encontra inoperante desde sua construção, há dez anos, deverá ser ativado ainda em 2010.
A informação foi apresentada nesta sexta-feira (18), durante reunião entre os secretários Walter Pinheiro (Planejamento) e Roberto Benjamin (extraordinário da Indústria Naval e Portuária) e empresários do setor.
Pinheiro afirmou que, ainda este mês, encaminhará o pedido de liberação de R$ 8 milhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que já está a disposição do Governo da Bahia para intervenções emergenciais de infraestrutura.
O diretor-presidente da Icofort Agroindustrial, Décio Alves, solicitou aos secretários a retirada do entulho que impede a atracação das embarcações no porto. “Somos a única empresa que transporta regularmente produtos pela Hidrovia do São Francisco e vamos diretamente ao porto de Petrolina, em Pernambuco.
O diretor-presidente da Icofort Agroindustrial, Décio Alves, solicitou aos secretários a retirada do entulho que impede a atracação das embarcações no porto. “Somos a única empresa que transporta regularmente produtos pela Hidrovia do São Francisco e vamos diretamente ao porto de Petrolina, em Pernambuco.
De lá, transportamos nossas mercadorias por terra até Juazeiro”, afirmou. O município baiano recebe, de diversas regiões, produtos derivados do milho, algodão e soja, além de gesso e etanol.
Outra questão apontada pelo empresário é a situação precária da Hidrovia do São Francisco, que já possui R$ 120 milhões disponibilizados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cuja obra está paralisada por intervenção do Tribunal de Contas da União.
Outra questão apontada pelo empresário é a situação precária da Hidrovia do São Francisco, que já possui R$ 120 milhões disponibilizados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cuja obra está paralisada por intervenção do Tribunal de Contas da União.
Para resolver a questão, o secretário Pinheiro definiu a articulação com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que realiza a obra, para a retomada da recuperação da Hidrovia. “Ainda vamos discutir como serão feitas as obras, mas o valor de R$ 8 milhões serão utilizados tanto para o porto quanto para a hidrovia, já que são pontos integrados em situação emergencial”, garantiu.
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