Bahia negocia vinda da primeira indústria de turbinas eólicas da América Latina
Em paralelo às discussões mundiais sobre o futuro climático do Planeta, em Copenhague, o Governo da Bahia assinou, nesta sexta-feira (18), um protocolo de intenções com a multinacional Alstom, em prol da energia limpa. O acordo, firmado no Convento do Carmo Hotel, prevê a instalação da primeira unidade industrial de turbinas eólicas na América Latina.
“Escolhemos a Bahia por duas razões principais. A primeira delas é o potencial eólico do Nordeste e a segunda é, justamente, a melhor estrutura apresentada pelo estado dentro desta região”, explicou o presidente da filial brasileira, Philippe Delleur, ressaltando o compromisso da empresa francesa em participar do desenvolvimento responsável do Estado.
A nova fábrica, a ser instalada no Polo Industrial de Camaçari, terá suas atividades voltadas à construção de turbinas para geração de energia elétrica a partir do vento (eólica). A capacidade prevista é de 300 megawatts anuais. O suficiente para alimentar uma cidade de médio porte com energia renovável, enfatizando o compromisso estadual com as políticas ambientais.
Estima-se o investimento inicial de R$ 50 milhões, com a possibilidade de faturamento anual de até R$ 1 bilhão e a implantação de 150 empregos diretos. Em contrapartida, o governo concederá incentivos fiscais, além de infraestrutura necessária para instalação do empreendimento e apoio destinado à obtenção de financiamentos.
“O acordo é resultado de um processo iniciado em março de 2010, quando viajamos à França para iniciar as discussões. Com a vinda desta empresa mundial, ganhamos competitividade, energia limpa e uma cadeia produtiva em torno do que será montado”, afirmou o governador Jaques Wagner, enfatizando os atuais saldos positivos em consequência da atração de investimentos para o estado, a exemplo dos R$ 2,4 bilhões anunciados pela Ford, em novembro.
“Fechamos o mês de novembro com o saldo positivo de 13.240 empregos, o melhor novembro do país desde que a série Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é pesquisada”, informou Wagner.
Texto:AGECOM
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