sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Programa Minha Casa, Minha Vida fecha ano longe da meta
Kelly Oliveira, Agência Brasil
BRASÍLIA - O programa Minha Casa, Minha Vida, que neste ano ainda está longe da meta de 1 milhão de casas, deve deslanchar em 2010, segundo expectativa do ministro das Cidades, Márcio Fortes. A meta é para o final do próximo ano.


Para o ministro, a fase inicial do programa foi mais lenta devido à necessidade de reprogramação das empresas da construção civil quanto à logística para atender a cidades do interior e a mudanças em projetos para construção de casas para as famílias com renda de até três salários mínimos.


Márcio Fortes lembra ainda que foi preciso negociação entre prefeitos e governadores e o Poder Legislativo municipal para que fosse autorizada a doação de terrenos, entre outros ajustes. No caso da Caixa Econômica Federal, gestora do programa, foi necessário criar uma estrutura para agilizar a aprovação de projetos das construtoras. Além disso, ressaltou o ministro, o momento inicial de baixar normativos já foi vencido.


Conforme dados do ministério, até o dia 14 deste mês, foram enviadas à Caixa propostas referentes a 595.657 unidades habitacionais, o que representa R$ 38,8 bilhões de investimentos.

Desse total de unidades, 220.428 foram contratadas

– 132.125 para a faixa de renda de até três salários mínimos,

71.071 para a faixa de três a seis

e 17.232 para a faixa de seis a dez.
O Centro-Oeste foi a região que concluiu a maior parte da meta. A previsão é de 69.785 unidades e a região já atingiu 37,1% do total. O Sul ficou em em segundo lugar, com a conclusão de 34,5% do total previsto de 120.017. No Sudeste, foram cumpridos 20,2% de 363.984. O Nordeste chegou a 20,6% da meta de 343.197 unidades. O Norte, por fim, cumpriu 8,4% da meta de 103.018 habitações.


Segundo o ministro, a diferença entre as regiões depende “muito da agilidade de prefeitos e governadores em organizar cadastros, liberar terras e mobilizar as empresas”, argumenta.


O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), Paulo Safady Simão, afirma que o setor da construção civil está motivado, apesar de a contração de projetos ainda estar lenta. “A Caixa está ampliando os quadros [de funcionários que vão trabalhar na análise e aprovação de projetos]”, informa Simão.
Apesar disso, ele destaca que há estados, como o Maranhão, que já cumpriram a meta de projetos.
- Em janeiro, haverá uma avaliação do programa e pode haver remanejamento nas metas entre os estados.

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Noticia de Ilhéus sobre o assunto:


ET: Ainda há tempo para que Ilhéus não fique fora do programa como já foi anunciado por jornais, sites e blogs da região.

Fui informado inclusive que na praia do norte o projeto não foi aprovado em razão da Embasa haver demonstrado que os problemas com o esgotamento sanitário poderiam afetar o lençol freático da região e que a Caixa tem especiais cuidados para que as construções sejam realizadas em locais com licença ambiental e as outras normalmente exigidas e que os processos para os financiamentos Minha Casa, Minha vida estão em andamento.

Conforme o comentário acima não se esgotou a cota estabelecida para a construção de Um milhão de unidades habitacionais no país e que inclusive a Bahia que já tinha consolidado sua cota, teve pedidos do governador para a ampliação em mais 10 mil unidades para o estado.
Há ainda a noticia de que no Orçamento da União para 2010 houve a incorporação de R$7,3 Bilhões de recursos para o Programa Minha Casa, Minha Vida.
Credibilidade é como o conceito que para se formar leva tempo e para perder pode ser de um momento para outro, daí a preocupação de pensargrande em noticiar e comentar dados que não podem ser desmentidos, pois as fontes são gerenciadoras do Programa.
Ilhéus precisa ser mais ágil,mas poderá e deverá ser incluida no programa.

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