Tenho defendido obras de infraestrutura com a construção de novas avenidas, alargamento de outras, utilização de corredores de tráfego exclusiva para ônibus, conclusão do Metrô no momento, no mínimo até Pirajá, construção de ferrovias, requalificação da existente e por aí vai.
E como as boas ideias devem ser difundidas, dou abaixo publicação da Tribuna da Bahia na íntegra.
Cidade:VASCO DA GAMA. Canal de tráfego vai desafogar trânsito
Lá pela década de 40, apenas um bondinho passava pela Avenida Vasco da Gama, que era ainda arrodeada de uma mata, de onde se ouvia uma cantoria de muitos pássaros, dizem historiadores. Fotos da época também comprovam esse cenário. Setenta anos depois, como já era de se esperar, o tal do progresso chegou. A evolução, evidenciada por um movimento de vai e vem danado - realizado diariamente por milhares de baianos e aproximadamente 119 mil veículos -, já não cabe mais na localidade, falta espaço, falta logística, falta, principalmente, um sistema de transporte urbano eficiente, como o metrô.
A cantoria de pássaros transformou-se em ruído de buzinas e de sirenes de ambulâncias que cortam o caminho em alta velocidade em direção ao Hospital Geral do Estado, localizado as margens da ‘Vasco’, avenida considerada uma das mais importantes e movimentadas da cidade. Ela liga, por exemplo, o Rio Vermelho ao Centro e faz parte do importante cruzamento entre as Avenidas Juracy Magalhães e Garibaldi. Já a mata de 1940 deu lugar a vários bairros, como Brotas, Acupe de Brotas, Engenho Velho da Federação, Vale da Muriçoca, Rio Vermelho, entre outros.
A cidade cresceu e ainda cresce rapidamente. A frota de veículos incha numa média de 7% ao ano, de acordo com informações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Os engarrafamentos são uma constante, falta pista para tanto veículo e infraestrutura para quem vive e precisa passar por ali. Somente o sentido Ogunjá / Dique, recebe uma frota diária de 37 mil veículos. Rio Vermelho / Lucaia são quase 38 mil. Já na direção Dique / Bonocô nada menos que 44 mil carros trafegam todos os dias.
Obras – De acordo com informações do diretor de obras da Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop), Luciano Valadares, a prefeitura de Salvador, assim como fez em outras importantes vias de tráfego da capital baiana, como Bonocô e Centenário, vai realizar também na ‘Vasco’, intervenções de macrodrenagem, requalificação e tratamento urbano. A obra será executada, de acordo com ele, através de investimentos do Governo Federal.
“A obra constitui-se em revestimento, cobertura do canal e urbanização lateral. A cobertura do canal vai permitir utilização do espaço pelo sistema viário”, explicou, acrescentando ainda que um dos objetivos principais da obra é criar justamente mais uma alternativa para melhorar o transito da cidade.
“A via exclusiva será utilizada por ônibus para desafogar o tráfego”, garantiu. No momento a Sucop está realizando o desassoreamento e limpeza do canal. Para início da obra falta a outorga do Ingá. A Sucop, de acordo com Valadares, já apresentou ao Ingá o projeto de mobilidade e está aguardando a liberação.
Na opinião do professor Elmo Felzemburg, especialista em trânsito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a questão dos engarrafamentos na Avenida Vasco da Gama e também em toda Salvador, serão amenizados apenas com a utilização de sistemas eficientes de transporte urbano. “Não adianta abrir vias que não vai resolver o problema, pois os corredores centrais precisam ser dotados de metrô. É necessário levar esse tipo de transporte para toda a cidade, investindo assim em transporte de massa, garantindo alternativas confortáveis para milhares de trabalhadores”, diz.
Lá pela década de 40, apenas um bondinho passava pela Avenida Vasco da Gama, que era ainda arrodeada de uma mata, de onde se ouvia uma cantoria de muitos pássaros, dizem historiadores. Fotos da época também comprovam esse cenário. Setenta anos depois, como já era de se esperar, o tal do progresso chegou. A evolução, evidenciada por um movimento de vai e vem danado - realizado diariamente por milhares de baianos e aproximadamente 119 mil veículos -, já não cabe mais na localidade, falta espaço, falta logística, falta, principalmente, um sistema de transporte urbano eficiente, como o metrô.
A cantoria de pássaros transformou-se em ruído de buzinas e de sirenes de ambulâncias que cortam o caminho em alta velocidade em direção ao Hospital Geral do Estado, localizado as margens da ‘Vasco’, avenida considerada uma das mais importantes e movimentadas da cidade. Ela liga, por exemplo, o Rio Vermelho ao Centro e faz parte do importante cruzamento entre as Avenidas Juracy Magalhães e Garibaldi. Já a mata de 1940 deu lugar a vários bairros, como Brotas, Acupe de Brotas, Engenho Velho da Federação, Vale da Muriçoca, Rio Vermelho, entre outros.
A cidade cresceu e ainda cresce rapidamente. A frota de veículos incha numa média de 7% ao ano, de acordo com informações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Os engarrafamentos são uma constante, falta pista para tanto veículo e infraestrutura para quem vive e precisa passar por ali. Somente o sentido Ogunjá / Dique, recebe uma frota diária de 37 mil veículos. Rio Vermelho / Lucaia são quase 38 mil. Já na direção Dique / Bonocô nada menos que 44 mil carros trafegam todos os dias.
Obras – De acordo com informações do diretor de obras da Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop), Luciano Valadares, a prefeitura de Salvador, assim como fez em outras importantes vias de tráfego da capital baiana, como Bonocô e Centenário, vai realizar também na ‘Vasco’, intervenções de macrodrenagem, requalificação e tratamento urbano. A obra será executada, de acordo com ele, através de investimentos do Governo Federal.
“A obra constitui-se em revestimento, cobertura do canal e urbanização lateral. A cobertura do canal vai permitir utilização do espaço pelo sistema viário”, explicou, acrescentando ainda que um dos objetivos principais da obra é criar justamente mais uma alternativa para melhorar o transito da cidade.
“A via exclusiva será utilizada por ônibus para desafogar o tráfego”, garantiu. No momento a Sucop está realizando o desassoreamento e limpeza do canal. Para início da obra falta a outorga do Ingá. A Sucop, de acordo com Valadares, já apresentou ao Ingá o projeto de mobilidade e está aguardando a liberação.
Na opinião do professor Elmo Felzemburg, especialista em trânsito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a questão dos engarrafamentos na Avenida Vasco da Gama e também em toda Salvador, serão amenizados apenas com a utilização de sistemas eficientes de transporte urbano. “Não adianta abrir vias que não vai resolver o problema, pois os corredores centrais precisam ser dotados de metrô. É necessário levar esse tipo de transporte para toda a cidade, investindo assim em transporte de massa, garantindo alternativas confortáveis para milhares de trabalhadores”, diz.
Fonte : Tribuna da Bahia - autor Rodrigo Lago.
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