Dilma promete concluir as ferrovias Transnordestina e Norte-Sul
Sabrina Craide e Luciana Lima
Brasília – A candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), prometeu hoje (11) a conclusão da Ferrovia Transnordestina, que vai ligar o interior do Nordeste aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE), e da Ferrovia Norte-Sul, que vai de Açailândia (MA) a Estrela D'Oeste (SP) durante o evento Brasil nos Trilhos, promovido pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). “Caso eu seja eleita, minha função será concluir a Transnordestina e prolongar a Norte-Sul, que são as questões mais estratégicas para o nosso país. Segundo ela, os estados do Nordeste e do Centro-Oeste precisam escoar sua produção, e terão um surto de crescimento e de desenvolvimento”, com as duas ferrovias. A candidata explicou que a ideia é que a Ferrovia Norte-Sul tenha uma continuação, desde Estrela D'Oeste (SP), que é o trecho final do projeto previsto, até o Rio Grande do Sul. “No meu período vamos ter que entregar, sem sombra de dúvida, até Estrela D'Oeste e deixar o restante licitado e já iniciado”, prometeu a candidata. As ferrovias estão previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e devem ser concluídas em 2012. A Norte-Sul tem 2,2 mil quilômetros e investimentos previstos de cerca de R$ 6,4 bilhões. Já a Transnordestina terá 1,7 mil quilômetros construídos e 550 quilômetros remodelados, a um custo de R$ 5,4 bilhões. Dilma disse que o grande problema do transporte ferroviário no Brasil é o de longo percurso. “Enquanto a gente estiver transportando minério de ferro e soja em grão utilizando as rodovias, nós vamos ter um problema sistemático nas rodovias. Esse tipo de transporte é típico de transporte ferroviários”. Ao final do evento, Dilma recebeu um troféu dos representantes da organização do evento e se comprometeu com os empresários do setor. “O setor ferroviário pode contar comigo, porque eu conto com ele. Assim como vocês, eu também quero o Brasil nos trilhos”.
Edição: Rivadavia Severo
Sabrina Craide e Luciana Lima
Brasília – A candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), prometeu hoje (11) a conclusão da Ferrovia Transnordestina, que vai ligar o interior do Nordeste aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE), e da Ferrovia Norte-Sul, que vai de Açailândia (MA) a Estrela D'Oeste (SP) durante o evento Brasil nos Trilhos, promovido pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). “Caso eu seja eleita, minha função será concluir a Transnordestina e prolongar a Norte-Sul, que são as questões mais estratégicas para o nosso país. Segundo ela, os estados do Nordeste e do Centro-Oeste precisam escoar sua produção, e terão um surto de crescimento e de desenvolvimento”, com as duas ferrovias. A candidata explicou que a ideia é que a Ferrovia Norte-Sul tenha uma continuação, desde Estrela D'Oeste (SP), que é o trecho final do projeto previsto, até o Rio Grande do Sul. “No meu período vamos ter que entregar, sem sombra de dúvida, até Estrela D'Oeste e deixar o restante licitado e já iniciado”, prometeu a candidata. As ferrovias estão previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e devem ser concluídas em 2012. A Norte-Sul tem 2,2 mil quilômetros e investimentos previstos de cerca de R$ 6,4 bilhões. Já a Transnordestina terá 1,7 mil quilômetros construídos e 550 quilômetros remodelados, a um custo de R$ 5,4 bilhões. Dilma disse que o grande problema do transporte ferroviário no Brasil é o de longo percurso. “Enquanto a gente estiver transportando minério de ferro e soja em grão utilizando as rodovias, nós vamos ter um problema sistemático nas rodovias. Esse tipo de transporte é típico de transporte ferroviários”. Ao final do evento, Dilma recebeu um troféu dos representantes da organização do evento e se comprometeu com os empresários do setor. “O setor ferroviário pode contar comigo, porque eu conto com ele. Assim como vocês, eu também quero o Brasil nos trilhos”.
Edição: Rivadavia Severo
Antes de apresentar marco regulatório do setor ferroviário governo ouvirá iniciativa privada
Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ainda não há prazo definido para o governo lançar o decreto do marco regulatório para o setor ferroviário. No entanto, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, adiantou hoje (11) que deverá apresentar nos próximos dias uma primeira versão, a fim de discutir possíveis aperfeiçoamentos com o setor privado. Passos participou nesta manhã do 4º Brasil nos Trilhos, evento promovido pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). A ANTF manifestou preocupação com alguns pontos da proposta, em especial o relativo ao direito de passagem – medida que prevê o compartilhamento obrigatório da malha, por meio do pagamento de uma taxa – e uma possível retomada das concessões de empresas que subutilizam sua malha.Segundo Passos, o governo pretende implementar esse marco até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Queremos deixar o setor absolutamente estruturado”, disse o ministro. O decreto que estabelecerá o marco regulatório consolidará as exposições normativas, visando à revitalização das ferrovias no Brasil e a definição de regras para um novo modelo de concessão e exploração. “Esse decreto [que instituirá o marco regulatório do setor ferroviário] já foi desenvolvido e estruturado, mas precisamos, ainda, conversar com o setor privado e com as operadoras, na busca por uma versão final do documento”, disse Passos. Para o diretor-executivo da ANTF, Rodrigo Vilaça, a disposição do governo em sentar à mesa para “um diálogo complementar” com a iniciativa privada é muito positiva. Segundo ele, o ponto mais polêmico do marco regulatório é justamente o direito de passagem e a interferência que a nova regulamentação pode causar nos contratos já existentes. Ele afirmou que existem relações comerciais bilaterais para o uso de malhas já concessionadas.“Falta ao governo afinar no detalhamento, inclusive para deixar claro [dentro do direito de passagem] questões como a responsabilidade no caso de acidentes [quando o trem de algum usuário estiver transitando pela malha de alguma empresa] e quem vai controlar o centro de operações. São, na verdade, definições para casos específicos, que merecem atenção especial. Esses mecanismos precisam estar devidamente regulados e claros”, argumentou Vilaça.
Edição: Antonio Arrais
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