quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Três modelos disputam a escolha.





O Brasil precisa reaparelhar sua defesa e em vista disso em processo de avaliação e escolha a compra de caças e a transferência de tecnologia e apoio técnico.
Vou divulgar os três modelos de aviões de fabricantes dos EUA, França e Suecia, embasado em informações de respectivos sites.
Como elemento de divulgação e até de elucidação sobre os modelos que estão competindo inicio com os dados técnicos sobre o Gripen NG da Suecia.
Dados da aeronave:
Comprimento (excluindo o tubo de Pitot): 14,1 m - Comprimento (modalidade biposto): 14,8 m - Envergadura da asa (inclusive lançadores): 8,4 m - Altura total: 4,5 m - Peso máximo na decolagem: 14 ton - Velocidade máxima: Mach 2.0 e velocidade supersônica em todas as altitudes
Principais Características:
Aerodinâmica avançada com uma configuração canard-delta fechada.
Estrutura leve empregando materiais e técnicas de construção avançadas.
O mais avançado datalink do mundo.
Sistema de Controle de Vôo fly-by-wire digital, triplex para ótima agilidade em combate.
Sistemas de aviônicos totalmente integrados, operando através de cinco barras digitais MIL-STD 1553B.
Avançado layout do cockpit com grandes indicadores multifuncionais em cores (MFD) e controles HOTAS (Hands-On-Throttle-And-Stick).
Radar de longo alcance Ericsson PS-05/A, multimodal e de pulso Doppler.
Poderoso motor turbofan, Volvo Aero Corporation RM12, com consumo eficiente de combustível.
Sistema de Geração de Oxigênio Embarcado (OBOGS) e Reabastecimento no Ar (AAR).
Baixas assinaturas radar e infravermelho (IR).
Armamentos pesados e variados cobrindo todos os parâmetros de missão: Ar-Ar, Ar-Terra, Ar-Mar, Reconhecimento e Treinamento Tático Avançado — um mix incomparável de simplicidade e sofisticação.
Custos operacionais 50% menores que o seu melhor concorrente.
Manutenção “on-condition”.
Capaz de operar a partir de estradas comuns e bases dispersas, com um mínimo de pessoal de manutenção e equipamentos de apoio de solo.
Cockpit e Sistema de Displays:
O cockpit do Gripen é dominado por três grandes telas multifuncionais em cores (MFD) e um Head-Up Display (HUD) ótico de difração e grande angular com um combinador holográfico. Uma altamente eficiente interface homem-máquina foi integrada no Gripen, com o objetivo de facilitar significativamente a carga de trabalho do piloto, sobretudo em condições de combate. Isso dá ao piloto do Gripen um excepcional conhecimento da situação, garantindo uma eficácia operacional imbatível. Além disso, aumenta o tempo disponível para a tomada de decisões táticas, possibilitando que o piloto use a aeronave e o sistema de armamentos na sua capacidade máxima.
As principais funções de cada tela são: HUD (Head-Up Display): proporciona imagens FLIR e informações de visada para armamento superpostas ao mundo exterior, em todas as altitudes. FDD (Flight Data Display): fornece dados de vôo e informações de status do sistema sobre o motor, combustível e seções externas. HSD (Horizontal Situation Display): fornece dados táticos da missão e de navegação superpostos a um mapa eletrônico com escala selecionável. MSD (Multi-Sensor Display): apresenta informações do radar, imagens FLIR e de outros sensores. Os dados de controle de vôo e de fogo também são superpostos.
Radar:
O principal sensor de aquisição de alvo/sistema de visada é o radar de longo alcance Ericsson PS-05/A. O radar do Gripen é de pulso Doppler multi-modo, compacto, de longo alcance, alto desempenho, com uma arquitetura modular e altamente confiável, oferecendo alta resolução, excelente desempenho look-down e boa capacidade de Contra-Contra Medidas Eletrônicas (ECCM). Usando tecnologia do estado da arte, inclusive processadores de dados e de sinais totalmente programáveis, o radar é capaz de operar em todos os tipos de defesa aérea, missões de ar-terra e de reconhecimento. O radar incorpora um potencial de crescimento, para cumprir com exigências futuras.
Motor:
O Volvo Aero Corporation RM12 é um turbofan da classe 80 KN (18.000lb) de empuxo, modular, eficiente em combustível, de pós-combustão (afterburning) de baixa razão de bypass. Baseia-se no General Electric F-404-400, que atingiu vários milhões de horas de vôo, em operações, no mundo todo - com vários aperfeiçoamentos incorporados pela Volvo, incluindo aumento no empuxo e maior resistência a impactos de aves.
Possui as seguintes novidades :
Um radar AESA,comunicação Via Satélite, com varredura eletrônica, viabilizando as diversas novas funções;
Sistema eletro-óptico de alerta contra mísseis;
Maior capacidade do trem de pouso;
Novo motor o F4114G;
Pode ser usado em pista de 800 m e não pavimentadas.
Assegurará ao País acesso a todos os niveis da tecnologia - chave de próxima geração,proporcionando autonomia nacional para operação e desenvolvimento de futuros projetos de aviões supersônicos de caça.
A aeronave já foi testada pela FAB.
Aguarde postagem sobre os dois outros concorrentes.

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