O Projeto de Irrigação de Paulo Afonso é o ponto de partida para o desenvolvimento da agricultura irrigada da região e para o crescimento econômico do município. A afirmação é do gerente do Distrito Irrigado de Paulo Afonso (Dipa), entidade que administra o projeto, Arquimedes Ferreira Farias, empolgado com a perspectiva de ampliação do projeto da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Superintendência de Irrigação (SIR).
O projeto tem uma área total de 780 hectares, dos quais 390 irrigados, atendendo a 130 famílias de agricultores, podendo chegar a 500 hectares irrigados. Mas de acordo com o engenheiro agrônomo Arquimedes Farias, Paulo Afonso tem potencial para 20 mil hectares irrigados, “o que pode impulsionar sua economia, gerando emprego e renda”.
Em visita ao projeto, na semana passada, o secretário da Agricultura, Roberto Muniz, se reuniu com agricultores e líderes comunitários no distrito de Baixa do Boi e fez a entrega de um trator e uma batedeira de feijão para uso comunitário das famílias atendidas pelo projeto de irrigação, fruto de convênio com a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).
Ele anunciou também a celebração de convênio com o Dipa para a automatização da partida das bombas do distrito de irrigação, que é feita manualmente. “Essa iniciativa vai otimizar a operação, diminuir os custos e baratear a oferta de água”, disse o secretário, afirmando que vai analisar as possibilidades de ampliação do projeto “para atender a um maior número de agricultores”.
Muniz colocou a pasta que comanda à disposição dos produtores da região para articular com o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste investimentos na região e afirmou que a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) pode designar técnicos para treinar e capacitar os agricultores no sentido de acessar os créditos e programas do governo federal, a exemplo do Mais Alimentos.
“Através desse programa, o agricultor familiar pode acessar créditos de até R$ 100 mil, podendo financiar desde um facão até um trator. E as condições são favoráveis: três anos de carência e sete anos para pagar, com juros de 2%”, explicou o secretário.
Texto:AGECOM
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