quinta-feira, 23 de julho de 2009



Bahia tem 49 casos de gripe A confirmados
O estado da Bahia contabiliza, agora, 49 casos confirmados da Gripe A (H1N1).
A informação é da Coordenação de Vigilância às Emergências em Saúde Pública (Cevesp), da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). De 24 de abril a 21 deste mês, foram considerados como suspeitos 245 casos - sendo confirmados 49 deles - 54 casos descartados, 142 estão em investigação e não ocorreu nenhum óbito.
Dos casos confirmados, 25 (51% do total) são do sexo feminino. A idade média dos 49 casos confirmados é de 27,6, variando de 3 a 55 anos. A maioria, 75,5% (37 casos) é de residentes em Salvador e os outros nas cidades de Cachoeira (3), Lauro de Freitas (2), Ilhéus (2) e Porto Seguro, Feira de Santana e Guanambi (1 em cada cidade). Um dos casos confirmados é residente em Maceió (AL) e outro em Montevidéu, Uruguai.
A Argentina foi o possível local de contaminação para 85,2% (42 casos), seguido pelo Chile (4), Estados Unidos e Uruguai – 1 em cada país. Um dos casos não refere viagem para fora do país. Entretanto, esteve participando de evento no Rio Grande do Sul, onde ocorreram muitos casos da doença.
Histórico
A Influenza A, conhecida como gripe suína, é uma doença respiratória aguda causada pelo vírus influenza A, chamada H1N1. Ele é diferente do H1N1 totalmente humano em circulação nos últimos anos, por conter material genético dos vírus humanos, de aves e suínos, incluindo elementos de vírus suínos da Europa e da Ásia.
A partir da identificação dos primeiros casos na Cidade do México, em abril/2009, a doença vem se expandindo ao redor do mundo, assumindo as proporções de uma pandemia. No Brasil, já foram confirmados pouco mais de 1 mil casos, com 4 óbitos.
Os sintomas em humanos são parecidos com os da gripe comum e incluem febre acima de 38° C (graus centígrados), tosse, dor de garganta, mialgias (dores de cabeça ou no corpo), coriza e espirros frequentes. Eventualmente, também são referidos dor abdominal, náuseas e diarréia. A maioria dos casos é da forma leve e branda e não tem requerido internação hospitalar.
Crianças menores de 2 anos e idosos acima de 60 anos, mulheres grávidas e indivíduos com doenças como diabetes, pneumonias, cardiopatias, hemoglobinopatias, doenças renais crônicas, câncer e em tratamento para Aids ou em uso regular de medicação imunossupressora constituem grupo de risco para complicações pela doença.
Se uma pessoa esteve nos últimos dias em países onde o número de casos da doença é elevado, como Estados Unidos, México, Argentina, Chile, e apresentar sintomas, deve procurar atendimento médico, evitando a automedicação e não transitando por espaços com aglomerados de pessoas.
No momento, não se dispõe de vacina contra a nova cepa do vírus Influenza A (H1N1) e as medidas de prevenção e controle se restringem a higiene pessoal – em especial a lavagem constante das mãos, com água e sabão ou, na falta deles, com álcool – e evitar locais fechados e de grande aglomeração de pessoas.
Texto:AGECOM

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