quarta-feira, 22 de julho de 2009

Infraestrutura e o Consequente desenvolvimento para a Bahia
Parte II

Tenho ojeriza de tentar convencer aqueles de cabeça pequena que teimam em ofuscar os princípios e fundamentos das necessidades de uma coletividade ou de uma comunidade e fazem tudo para travar o bem estar da maioria e os caminhos que nos levam ao progresso, a prosperidade e ao desenvolvimento.
Por óbvias razões tecerei comentário sem o desejo de ofender aqueles que impedem o progresso, mais que são incapazes de apresentarem soluções para resolverem os problemas diários e crescentes de nossa Salvador.
Como diz um renomado radialista, “perguntar não ofende”, daí iniciar com as seguintes perguntas o comentário a seguir transcrito:
01- O que tem sido feito pelos inúmeros governantes do município de Salvador e do estado da Bahia, para conter as invasões que normalmente agridem ao ambiente, causa poluição de todas as espécies, inclusive visual?
02- Quais as intervenções para solucionar os engarrafamentos em todas as avenidas de Vale e principalmente da área do Iguatemi e da Avenida Paralela?
Por favor, não respondam ainda e volte ao passado e se pergunte o que seria de Salvador sem as avenidas de Vale?
Será que no ato das construções e implementações das mencionadas construções só tiveram uma única conotação modificativa que foi a destruição do meio ambiente?
É lógico que qualquer intervenção construtiva altera a natureza e com conotações diferenciadas como, por exemplo, a possibilidade de uma vida humana, de melhor qualidade e mais confortável.
Esse assunto é por demais polemico e grande para ser analisado em poucas linhas, daí vai saltar para o momento do agora e suas implicações na saúde, na economia, e nas questões sociais.
Imagine a queima de combustíveis sem o retorno no desempenho dos milhares de veículos nos engarrafamentos brutais, a adrenalina de seus condutores e acompanhantes, os acidentes que ocorrem, o travamento da cidade em si, a perda no não comparecimento a reuniões de negócios e tantas outras coisas mais.
Meio Ambiente
Uma estrada que no futuro se transformará em uma Avenida que ligará a Av.Paralela a Orla teve há algum tempo por decisão do Ministro do STF, liberada sua construção e o IBAMA desrespeitou e embargou a obra.
O IBAMA já havia desobrigado do licenciamento ambiental e a fiscalizar obras realizadas em terrenos de marinha e em tombados pelo IPHAN e a área de Mata Atlântica na região da Paralela.
E esse ioiô continua.
Efetivamente o IBAMA terá que dar explicações ao Supremo e espero que prevaleça o bom senso, pois a cidade não tem condições de assistir as inúmeras invasões favelizando-a enquanto obras que permitirão uma melhor mobilidade de tráfego e que vai permitir melhores condições de habitabilidade seja obstaculadas por decisões que travam o desenvolvimento e o progresso.
Que O STF mantenha sua decisão e o IBAMA procure outros meios de proteger as várias e acintosas agressões a natureza.
Atravessamos um momento com grandes lançamentos imobiliários espalhados por quase toda cidade e de níveis diferenciados para o atendimento da classe média, da classe média alta e dos mais afortunados financeiramente e os de alto luxo e pudemos mencionar intervenções com construções nos bairros do Acupe – Brotas – Contorno- Costa Azul – Garibaldi – Horto Bela Vista – Horto Florestal –Iguatemi – Imbui – ItaigaraItapuã – Patamares – PitubaPernanbuésPiatã – Paralela – Vila Laura – Jardim Armação – Morro Ipiranga – Litoral Norte e Lauro de Freitas, esses dois últimos fora do município de Salvador.
A bem da verdade são projetos arquitetonicos arrojados, visualmente belos, dotados de áreas de recreação e esportes, enfim fugindo a caracteristica de poder a se transformar em uma selva de pedras.
Imagine quantos milhares de carros vão ter que circular nas ruas e avenidas de Salvador.
Será que só esse argumento não vale para a implementação de novas avenidas e outros mais modernos meios de transportes?
Continuaremos a assunto, com postagem amanhã.

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