sexta-feira, 23 de maio de 2014

Programa estadual investe R$ 156 milhões na prevenção de deslizamentos em Salvador

Ao todo, o programa prevê intervenções em 98 pontos da capital, beneficiando mais de 200 mil pessoas. Nos bairros de Cajazeiras, Pau da Lima e São Caetano, que integram o primeiro grupo, as obras serão iniciadas em 18 encostas. No segundo grupo estão 39 pontos da Liberdade, Retiro, Beiru e Cabula. Nos dois últimos grupos estão os bairros da Cidade Baixa e do Subúrbio, onde serão recuperadas 41 encostas.

Programa de Aceleração do Crescimento

Segundo o governador, estão sendo investidos ao todo R$ 156 milhões, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sendo R$ 25 milhões apenas nesta primeira etapa. “Este é um trabalho de prevenção que a gente vem preparando há muito tempo, junto com o Ministério das Cidades, já que Salvador tem muitos problemas com as chuvas. Se as encostas não estiverem protegidas e preparadas, estes problemas podem ser bem maiores”.
Wagner disse também que, em cerca de dez dias, já deve ser licitado o segundo lote, de mais R$ 60 milhões. “Em mais 40 dias, deveremos licitar os dois últimos lotes”, afirmou.  Para ele, prevenção é fundamental para não haver mortes em deslizamentos. “Temos todo um estudo preparado e este primeiro lote já é bastante significativo, pegando os pontos de risco maior”.

Um ano e meio de obras

A dona de casa Maria Martins do Carmo, moradora do Cabula, elogiou as ações que se anteciparam às chuvas e aos deslizamentos. “Este programa vai ser bom porque já perdemos muitas vidas debaixo do barro, por falta de planejamento. Não se pode lembrar de fazer as obras só depois que acontece uma tragédia. Com este planejamento, o serviço está sendo feito antes que aconteça”.
Segundo o Secretário do Desenvolvimento Urbano, Manuel Ribeiro, este é o maior programa contínuo de contenção de encostas da história de Salvador. “As obras da primeira etapa começam imediatamente. Juntamente com os outros quatro lotes, serão aproximadamente um ano e meio de obras que vão dar tranquilidade a mais de 200 mil pessoas que habitam estas áreas de risco”.(19/05/2014

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