quinta-feira, 29 de julho de 2010

Trem-bala e Sistema Viário Oeste

Iniciativas no Brasil
Trem-Bala

No Brasil, já há algum tempo, a viabilidade da implantação de um sistema ferroviário de alta velocidade no eixo Rio – São Paulo vem sendo objeto de estudos, conforme se observa na relação a seguir: -
Estudo Preliminar do Transporte de Passageiros no Eixo Rio de Janeiro / São Paulo (1ª fase) 1981 – GEIPOT / SNF;
Relatório de Viabilidade para Trem Rápido – Rio de Janeiro/São Paulo – 1986 – Davi British Rail International;
- Projeto de Transporte de Passageiros no Eixo Rio de Janeiro/São Paulo – 1987 – Mitsui/Co. Ltd;
- Trem Pendular Talgo como Solução para o Transporte de Passageiros entre Rio de Janeiro e São Paulo – 1987.
Mais recentemente, em meados dos anos 90, o governo brasileiro, no âmbito de um acordo de cooperação com o governo alemão, realizou um estudo denominado “TRANSCORR” com o objetivo de identificar investimentos para modernização do sistema de transporte no corredor Rio de Janeiro - São Paulo - Campinas.
Tal estudo indicou a necessidade de implantação e detalhou um sistema de trens de alta velocidade como solução para o transporte de passageiros no corredor que serviu de referência para os estudos atuais.
Em 2004, a empresa italiana Italplan desenvolveu um estudo indicando a possibilidade de realização de um projeto de ligação ferroviária entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, sem paradas intermediárias, por meio de concessão à iniciativa privada.
Pelo Decreto nº 6.256/07, o Governo Federal incluiu no Programa Nacional de DesestatizaçãoPND a Estrada de Ferro – 222 destinada à implantação de trem de alta velocidade, ligando os Municípios do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.
Foi atribuido ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES a responsabilidade de contratar e coordenar os estudos técnicos e fornecer o apoio técnico necessário à execução e acompanhamento do processo de desestatização da infraestrutura e da prestação de serviço de transporte terrestres relativos ao TAV Brasil.
Pelo mesmo instrumento legal, coube ao Ministério dos Transportes a responsabilidade pela execução e acompanhamento o processo de licitação da concessão do direito de exploração do serviço de transporte ferroviário de passageiros por sistema de alta velocidade.
A ANTT foi incumbida de promover os procedimentos licitatórios e celebrar os atos de outorga de direito de exploração de infraestrutura e prestação de serviço de transporte terrestre relativos ao TAV Brasil.
Em 2008, a fim de dar cumprimento ao disposto no Decreto no 6.256/07, foram contratados serviços de consultoria para estudar a viabilidade técnica, econômica e financeira do empreendimento, tendo como referência inicial os estudos do TRANSCORR.
O Consórcio executou estudos detalhados de demanda, traçado, análise econômica e financeira/modelagem de concessão, operação e tecnologia e estudos ambientais.
A Lei 11.772/08, que modificou a Relação Descritiva das Ferrovias do Plano Nacional de Viação, constante do Anexo da Lei nº 5.917/73, incorporou o trecho ferroviário interligando as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, destinado a operar sistema de trem de alta velocidade.

Fonte Ministerio dos Transportes.
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A postagem acima tem como objetivo esclarecer para alguns a realidade no Brasil das dificuldades para a concretização de grandes obras, mesmo quando de imensa necessidade. Estou me referindo a Ponte Salvador a Itaparica e todo o Sistema Viário do Oeste, que figura para mim como uma questão de tempo a sua concretização.
Foi publicado na coluna Tempo Presente de Levi Vasconcelos, com o titulo "A ponte que balança"em cujo escrito dou a seguir algumas colocações sem me ater a situação de politica.
Diz Levi: " Os que sonham ver a ponte Salvador-Itaparica transformar-se em realidade que ponham suas barbas de molho.
O secretário Alberto Valença ( Planejamento) anunciou que a entrega dos estudos preliminares de viabilidade técnica, ambiental, econômica, financeira e jurídica para a estruturação do projeto de construção e concessão do Sistema Viário Oeste ( que incluiu a ponte Salvador-Itaparica) está adiada por 90 dias.
justificativa:reconhece a complexidade e o inedetismo dos estudos em apreço.
Noutras palavras, o conjunto das quatro "viabilidades" estudadas indica que o projeto é ainda incipiente" e por aí segue o comentário de Levi Vasconcelos.
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NOTÍCIAS - Planejamento
Entrega dos estudos sobre Sistema Viário Oeste é prorrogada por 90 dias.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Planejamento (Seplan), prorroga por mais 90 dias, a entrega dos estudos preliminares de viabilidade técnica, ambiental, econômica, financeira e jurídica para a estruturação do projeto de construção e concessão do Sistema Viário Oeste.
O aviso foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) de terça-feira (28).
De acordo com o secretário do Planejamento, Antônio Alberto Valença, houve solicitação de todas as empresas concorrentes para o aditamento de prazo. “Reconhecemos a complexidade, abrangência e ineditismo dos estudos em andamento, por isso, ampliamos o prazo máximo para a entrega até 3 de novembro”.
O prazo anterior era até o dia 5 de agosto.
De acordo com o convite público de manifestação de interesse, publicado em janeiro de 2010, a concessão do Sistema Viário Oeste deverá compreender a construção, operação, exploração e manutenção de ponte rodoviária ligando Salvador à Ilha de Itaparica.
Também a duplicação, operação, exploração e manutenção da Ponte do Funil, entre os municípios de Vera Cruz e Nazaré, da BA 001 - no trecho entre a cabeceira da nova ponte, na Ilha de Itaparica, e a cidade de Nazaré -, e da BA 046, no trecho entre Nazaré e Santo Antonio de Jesus (entroncamento com a BR-101).
A expectativa é que a ponte seja uma ligação rápida, ininterrupta e confortável entre a capital, o oeste e a região de Ilhéus e Itabuna, permitindo ainda o desenvolvimento dos municípios do Recôncavo e baixo sul.
Fonte:AGECOM
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Pensargrande diz: Sou plenamente favorável a aludida construção e como já comentei por inúmeras vezes sem cunho politico, mas, visando principalmente as possibilidades e necessidades embasado na geografia econômica da região , do estado e os benefícios para toda a nação, que é questão de tempo a sua concretização e pela resultante na economia se faz urgente a tomada das medidas para a sua realização.
Entretanto, é óbvio observar que há um diferencial muito grande entre estudar, elaborar planos e realiza-los, daí não vejo abrangência com o devido respeito a opinião do sr Levi, de que a ".ponte balança"
A bem da verdade toda ponte balança, toda edificação oscila...bem isso é outra historia que envolve arquitetura, engenharia(em seu imenso leque) e muito ,blá,blá.
Ser contra ou a favor dessa obra, todos tem o direito de escolher sua posição democraticamente; todavia, fica muito feio duvidar dos propósitos daqueles que enxergam além do horizonte e/ou como eu ouso a pensar grande.

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