quarta-feira, 28 de julho de 2010



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Reunião discute etapa regional da Usina de Riacho Seco
Representantes da Companhia Hidroelétrica do Vale do São Francisco (Chesf) estiveram reunidos com o secretário estadual do Planejamento, Antônio Alberto Valença, nesta terça-feira (27), para discutir a etapa regional de implantação da Usina Hidroelétrica de Riacho Seco.
O empreendimento será implantado no rio São Francisco, no trecho entre os municípios baianos de Juazeiro e Curaçá e dos municípios pernambucanos de Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista.
A consolidação da parceria entre o governo federal com os governos estaduais de Bahia e Pernambuco e as quatro prefeituras municipais diretamente envolvidas foi um dos principais pontos abordados na reunião, que discutiu ainda a criação de um grupo de trabalho do Governo da Bahia que irá auxiliar na elaboração de um Plano de Desenvolvimento Sustentável Integrado para a região.
De acordo com o secretário Valença, a implantação da usina, que se encontra em fase de licenciamento ambiental, impactará na economia regional, incrementando a receita dos municípios e movimentará o comércio e a prestação de serviços, principalmente nos municípios que abrigarão o canteiro de obras. “Espera-se que a licença ambiental seja expedida pelo Ibama ainda neste semestre e que antes do final do ano seja realizado o leilão para a concessão da usina.
Se tudo ocorrer como previsto, no segundo semestre de 2011 serão iniciadas as obras que deverão ser concluídas no prazo de cinco anos”, explica.
A Usina
A Usina Hidroelétrica de Riacho Seco, que é uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), terá potência instalada de 276 MW e ocupará uma área total de 13.253 hectares, que inclui uma área de inundação de 5.573 hectares.
De acordo com dados da Chesf, a previsão é reassentar cerca de mil famílias, o equivalente a 5 mil pessoas.
Entre os ganhos ambientais em relação a usinas tradicionais, este empreendimento gera energia com o fluxo de água do rio, isto é, não haverá o alagamento de grandes áreas para a formação de reservatórios.
A expectativa é de que sejam gerados cerca de 2 mil empregos diretos e 4 mil indiretos, com prioridade para a contratação de mão de obra local.
Espera-se ainda um incremento temporário da população local de 9.400 pessoas no auge da construção.
Uma vez concluída a Usina, estados e municípios beneficiados partilharão uma receita anual de compensação financeira pelo uso da água da ordem de R$ 2,5 milhões.

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