NOTÍCIAS - Desenvolvimento
Foto: Manu Dias/AGECOM
Terceira escola de educação científica do país é inaugurada em Serrinha
A terceira escola de educação científica do país foi inaugurada nesta segunda-feira (21) em Serrinha, a 173 quilômetros de Salvador. O Centro de Educação Cientifica de Serrinha foi concebido nos moldes do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), com a finalidade de promover a inclusão social de crianças e adolescentes da rede de ensino público do semi-árido baiano, por meio de conceitos e práticas básicas da ciência moderna.
Tem capacidade para atender 400 alunos, que durante dois anos participarão de oficinas em diversas áreas da ciência. O governo estadual destinou R$ 5 milhões para a implantação integral do projeto e sua operacionalização pelo período de 18 meses (depois disso a unidade será autossustentável), além de ceder o prédio que o abriga.
"Nós estamos trazendo para o interior da Bahia o ensino complementar na área de ciência e tecnologia. Uma formação diferenciada para jovens não só de Serrinha, como também de outros municípios", destacou o governador Jaques Wagner.
"Numa época em que as pessoas perdem a esperança no poder público, vemos uma iniciativa como essa feita por quem acredita que o poder público está para além do interesse pessoal e que pode sim melhorar a vida das pessoas", comentou Nicolelis, neurocientista brasileiro, considerado um dos maiores pesquisadores do mundo.
Ainda em Serrinha, o governador Jaques Wagner inaugurou o Ponto Cidadão, unidade compacta de atendimento do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) implantada em municípios de pequeno e médio porte para emitir documentos básicos de cidadania. Estima-se que a unidade, localizada na Avenida Carlos Ferreira Mota, nº 377, bairro do Ginásio, realizará 350 atendimentos por mês. O governador entregou também a reforma do Centro Social Urbano (CSU), que teve seus três pavimentos reformados e abrigarão a Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), o Ponto Cidadão, um Centro Digital de Cidadania e as atividades do Grupo de Convivência de Idosos. O centro conta ainda com um parque esportivo com campo, quadra e vestiário. O investimento foi de R$ 452 mil
BarrocasDe Serrinha, o governador seguiu para o município de Barrocas, a 198 quilômetros de Salvador, onde entregou recuperado o trecho de 18 km da BA-411. Foram investidos quase R$ 10 milhões para realização dos serviços de restauração e pavimentação. A obra beneficia diretamente 235 mil pessoas dos municípios de Barrocas, Serrinha, Teofilandia, Salgadalia e Conceição do Coité, além do escoamento da agropecuária regional.
O Governo entregou também 37 unidades habitacionais, localizadas no Conjunto Habitacional Morar Feliz X, em Riacho Grande, na zona urbana do município. Foram investidos R$ 314,5 mil na construção, sendo R$ 55,5 mil do governo estadual e o restante recursos da Caixa Econômica Federal (CEF).
Em Barrocas, o governador participou da inauguração de uma unidade do Programa Saúde da Família (PSF), anunciou a execução de obras de pavimentação na zona rural e a assinou convênio de cessão de tubulação para implantação de sistema integrado de abastecimento de água.
Foto: Manu Dias/AGECOM
Terceira escola de educação científica do país é inaugurada em Serrinha
A terceira escola de educação científica do país foi inaugurada nesta segunda-feira (21) em Serrinha, a 173 quilômetros de Salvador. O Centro de Educação Cientifica de Serrinha foi concebido nos moldes do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), com a finalidade de promover a inclusão social de crianças e adolescentes da rede de ensino público do semi-árido baiano, por meio de conceitos e práticas básicas da ciência moderna.
Tem capacidade para atender 400 alunos, que durante dois anos participarão de oficinas em diversas áreas da ciência. O governo estadual destinou R$ 5 milhões para a implantação integral do projeto e sua operacionalização pelo período de 18 meses (depois disso a unidade será autossustentável), além de ceder o prédio que o abriga.
"Nós estamos trazendo para o interior da Bahia o ensino complementar na área de ciência e tecnologia. Uma formação diferenciada para jovens não só de Serrinha, como também de outros municípios", destacou o governador Jaques Wagner.
"Numa época em que as pessoas perdem a esperança no poder público, vemos uma iniciativa como essa feita por quem acredita que o poder público está para além do interesse pessoal e que pode sim melhorar a vida das pessoas", comentou Nicolelis, neurocientista brasileiro, considerado um dos maiores pesquisadores do mundo.
Ainda em Serrinha, o governador Jaques Wagner inaugurou o Ponto Cidadão, unidade compacta de atendimento do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) implantada em municípios de pequeno e médio porte para emitir documentos básicos de cidadania. Estima-se que a unidade, localizada na Avenida Carlos Ferreira Mota, nº 377, bairro do Ginásio, realizará 350 atendimentos por mês. O governador entregou também a reforma do Centro Social Urbano (CSU), que teve seus três pavimentos reformados e abrigarão a Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), o Ponto Cidadão, um Centro Digital de Cidadania e as atividades do Grupo de Convivência de Idosos. O centro conta ainda com um parque esportivo com campo, quadra e vestiário. O investimento foi de R$ 452 mil
BarrocasDe Serrinha, o governador seguiu para o município de Barrocas, a 198 quilômetros de Salvador, onde entregou recuperado o trecho de 18 km da BA-411. Foram investidos quase R$ 10 milhões para realização dos serviços de restauração e pavimentação. A obra beneficia diretamente 235 mil pessoas dos municípios de Barrocas, Serrinha, Teofilandia, Salgadalia e Conceição do Coité, além do escoamento da agropecuária regional.
O Governo entregou também 37 unidades habitacionais, localizadas no Conjunto Habitacional Morar Feliz X, em Riacho Grande, na zona urbana do município. Foram investidos R$ 314,5 mil na construção, sendo R$ 55,5 mil do governo estadual e o restante recursos da Caixa Econômica Federal (CEF).
Em Barrocas, o governador participou da inauguração de uma unidade do Programa Saúde da Família (PSF), anunciou a execução de obras de pavimentação na zona rural e a assinou convênio de cessão de tubulação para implantação de sistema integrado de abastecimento de água.
NOTÍCIAS - Ciência & Tecnologia
Obras do TecnoBahia, em Salvador, prosseguem em ritmo acelerado
Situado em local estratégico, na avenida Paralela, próximo ao Centro Administrativo da Bahia (CAB), o Parque Tecnológico de Salvador-Bahia (TecnoBahia) continua com suas obras em ritmo acelerado.
O projeto é executado em uma área de 580 mil metros quadrados e foi desenvolvido para causar o menor impacto possível ao meio ambiente. Postes de madeira de reflorestamento e estruturas que aproveitam luz, água e ventilação naturais são alguns dos elementos adotados na construção do parque para que o espaço, desde já, se torne um exemplo para a Bahia.
Os acessos ao parque estão quase prontos e devem ser inaugurados até o fim deste ano. Para a infraestrutura, o governo baiano já aplicou R$ 11,6 milhões. A previsão é de que a estrutura predial, com investimentos de R$ 40 milhões, oriundos do governo federal, seja entregue no primeiro trimestre de 2011.
De um modo geral, parques tecnológicos são áreas que reúnem empresas e centros de pesquisa intensivos em tecnologia. As primeiras propostas para criação de um parque tecnológico que dinamizasse a economia local começaram em 2002. O levantamento para definir o local foi realizado em 2006, mas foi entre os anos de 2008 e 2009 que o parque saiu do papel e começou a ser erguido.
Segundo a engenheira de produção das obras do prédio central (TecnoCentro), Ila Lemos, para garantir que os serviços fiquem prontos o mais breve possível, centenas de trabalhadores da construção civil estão no canteiro de obras em jornadas ininterruptas.
“Incluindo carpinteiros, soldadores, armadores e pedreiros, estamos trabalhando com 250 operários, que realizam seus serviços das 7 as 17h, de domingo a domingo, em três frentes, simultaneamente. Os que estão envolvidos na parte estrutural trabalham até as 19h. Queremos terminar a estrutura na segunda quinzena de julho deste ano”, afirmou Ila.
O empreendimento, que vai estimular estudos na área de biotecnologia e energia, também é voltado à sustentabilidade. O intuito é estimular o desenvolvimento da região com a atração de empresas e unidades, formando uma cadeia produtiva consistente. Além da geração de empregos, os produtos e serviços vão contemplar as comunidades do entorno.
Geração de postos de trabalho de alta qualificação
O coordenador de pesquisa da Pró-Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Rogério Quintela, disse que os ganhos práticos estarão na geração de postos de trabalho de alta qualificação para pesquisadores e técnicos de nível superior e no estímulo ao empreendedorismo de base tecnológica na Bahia.
Para Quintela, a universidade cresceu e mudou muito nos últimos anos. “Paralelamente, o cenário nacional na área de ciência, tecnologia e inovação também se transformou, embalado por fatores econômicos e legais, como o crescimento e a estabilidade do país, aliados às denominadas ‘leis da inovação’. A Ufba, que não tinha uma única propriedade intelectual registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) até três ou quatro anos atrás, agora registra dezenas de propriedades, principalmente patentes, a cada ano. Assim, o surgimento do Parque Tecnológico de Salvador acontece em um momento muito propício”, avaliou.
Ele observou que o Conselho Universitário, principal órgão deliberativo da universidade, aprovou a criação de um campus avançado no TecnoBahia no início do ano passado e que a Ufba, o governo da Bahia e a Petrobras estão em fase final de negociação para a criação, por meio da universidade, de um grande laboratório de prestação de serviços tecnológicos à indústria do petróleo no parque.
O TecnoCentro vai abrigar as principais instituições de suporte à ciência e tecnologia do parque, sendo um ambiente de articulação entre a academia e as empresas. “Esse é um espaço de diálogo entre as universidades e os modernos centros de pesquisa, e estamos executando os serviços com um amplo esforço de governo”, destacou o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Feliciano Monteiro, durante visita às obras.
Entre as estratégias adotadas para estimular a participação empresarial e de outras instituições, o superintendente de tecnologia para a competitividade da Secti, Vinícius Teixeira, informou que, “para dar densidade ao sistema de inovação do Estado, estamos criando algumas alternativas, a exemplo da indução pública de alguns equipamentos que serão catalisadores dos grupos de pesquisa já existentes e de novos que estamos atraindo e fomentando nas áreas prioritárias”.
A gestão do parque seguirá o modelo predominante no Brasil, por meio de uma organização social (OS), com representação dos três segmentos: governo, empresariado e academia.
Resgate da fauna e flora
Foi estabelecido um processo de resgate da fauna e flora originais, com o plantio de mudas de espécies nativas que não existem mais no local. A implantação do parque vai manter preservada grande parte da área verde do loteamento. Com forte apelo ambiental, o projeto foi cuidadosamente pensado dentro de um conceito de desenvolvimento sustentável.
Pesquisas relacionadas ao meio ambiente – um dos temas que mais demandam estudos no mundo inteiro – estarão entre os eixos prioritários. Além do compromisso em prol do desenvolvimento de pesquisas ambientais, o secretário destacou que as obras já cumprem rigorosos critérios da área ambiental.
“Temos nos preocupado muito com o foco ambiental. Como temos muitas chuvas em Salvador, se a água não tiver caminho, teremos inundação. Implantamos aqui um piso intertravado, que permite a passagem da água e, além disso, teremos um sistema de reutilização desta água. É o que chamamos de ‘água cinza’. Ou seja, a água da pia será refratada e posteriormente utilizada, inclusive, para regar as plantas do entorno do parque”, informou Monteiro.
A implantação do parque também vai manter preservada grande parte da área verde do loteamento. O projeto foi cuidadosamente pensado dentro de um conceito de desenvolvimento sustentável.
O TecnoBahia vai agregar quatro grandes áreas: tecnologia da informação e comunicação, energia e meio ambiente, biotecnologia em saúde e engenharias. Teixeira declarou que outras áreas também devem ser potencializadas. “São grandes áreas e algumas delas são transversais a elas, como a parte de robótica, genética e nanotecnologia, que também pretendemos fomentar dentro da política estadual”, explicou
Obras do TecnoBahia, em Salvador, prosseguem em ritmo acelerado
Situado em local estratégico, na avenida Paralela, próximo ao Centro Administrativo da Bahia (CAB), o Parque Tecnológico de Salvador-Bahia (TecnoBahia) continua com suas obras em ritmo acelerado.
O projeto é executado em uma área de 580 mil metros quadrados e foi desenvolvido para causar o menor impacto possível ao meio ambiente. Postes de madeira de reflorestamento e estruturas que aproveitam luz, água e ventilação naturais são alguns dos elementos adotados na construção do parque para que o espaço, desde já, se torne um exemplo para a Bahia.
Os acessos ao parque estão quase prontos e devem ser inaugurados até o fim deste ano. Para a infraestrutura, o governo baiano já aplicou R$ 11,6 milhões. A previsão é de que a estrutura predial, com investimentos de R$ 40 milhões, oriundos do governo federal, seja entregue no primeiro trimestre de 2011.
De um modo geral, parques tecnológicos são áreas que reúnem empresas e centros de pesquisa intensivos em tecnologia. As primeiras propostas para criação de um parque tecnológico que dinamizasse a economia local começaram em 2002. O levantamento para definir o local foi realizado em 2006, mas foi entre os anos de 2008 e 2009 que o parque saiu do papel e começou a ser erguido.
Segundo a engenheira de produção das obras do prédio central (TecnoCentro), Ila Lemos, para garantir que os serviços fiquem prontos o mais breve possível, centenas de trabalhadores da construção civil estão no canteiro de obras em jornadas ininterruptas.
“Incluindo carpinteiros, soldadores, armadores e pedreiros, estamos trabalhando com 250 operários, que realizam seus serviços das 7 as 17h, de domingo a domingo, em três frentes, simultaneamente. Os que estão envolvidos na parte estrutural trabalham até as 19h. Queremos terminar a estrutura na segunda quinzena de julho deste ano”, afirmou Ila.
O empreendimento, que vai estimular estudos na área de biotecnologia e energia, também é voltado à sustentabilidade. O intuito é estimular o desenvolvimento da região com a atração de empresas e unidades, formando uma cadeia produtiva consistente. Além da geração de empregos, os produtos e serviços vão contemplar as comunidades do entorno.
Geração de postos de trabalho de alta qualificação
O coordenador de pesquisa da Pró-Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Rogério Quintela, disse que os ganhos práticos estarão na geração de postos de trabalho de alta qualificação para pesquisadores e técnicos de nível superior e no estímulo ao empreendedorismo de base tecnológica na Bahia.
Para Quintela, a universidade cresceu e mudou muito nos últimos anos. “Paralelamente, o cenário nacional na área de ciência, tecnologia e inovação também se transformou, embalado por fatores econômicos e legais, como o crescimento e a estabilidade do país, aliados às denominadas ‘leis da inovação’. A Ufba, que não tinha uma única propriedade intelectual registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) até três ou quatro anos atrás, agora registra dezenas de propriedades, principalmente patentes, a cada ano. Assim, o surgimento do Parque Tecnológico de Salvador acontece em um momento muito propício”, avaliou.
Ele observou que o Conselho Universitário, principal órgão deliberativo da universidade, aprovou a criação de um campus avançado no TecnoBahia no início do ano passado e que a Ufba, o governo da Bahia e a Petrobras estão em fase final de negociação para a criação, por meio da universidade, de um grande laboratório de prestação de serviços tecnológicos à indústria do petróleo no parque.
O TecnoCentro vai abrigar as principais instituições de suporte à ciência e tecnologia do parque, sendo um ambiente de articulação entre a academia e as empresas. “Esse é um espaço de diálogo entre as universidades e os modernos centros de pesquisa, e estamos executando os serviços com um amplo esforço de governo”, destacou o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Feliciano Monteiro, durante visita às obras.
Entre as estratégias adotadas para estimular a participação empresarial e de outras instituições, o superintendente de tecnologia para a competitividade da Secti, Vinícius Teixeira, informou que, “para dar densidade ao sistema de inovação do Estado, estamos criando algumas alternativas, a exemplo da indução pública de alguns equipamentos que serão catalisadores dos grupos de pesquisa já existentes e de novos que estamos atraindo e fomentando nas áreas prioritárias”.
A gestão do parque seguirá o modelo predominante no Brasil, por meio de uma organização social (OS), com representação dos três segmentos: governo, empresariado e academia.
Resgate da fauna e flora
Foi estabelecido um processo de resgate da fauna e flora originais, com o plantio de mudas de espécies nativas que não existem mais no local. A implantação do parque vai manter preservada grande parte da área verde do loteamento. Com forte apelo ambiental, o projeto foi cuidadosamente pensado dentro de um conceito de desenvolvimento sustentável.
Pesquisas relacionadas ao meio ambiente – um dos temas que mais demandam estudos no mundo inteiro – estarão entre os eixos prioritários. Além do compromisso em prol do desenvolvimento de pesquisas ambientais, o secretário destacou que as obras já cumprem rigorosos critérios da área ambiental.
“Temos nos preocupado muito com o foco ambiental. Como temos muitas chuvas em Salvador, se a água não tiver caminho, teremos inundação. Implantamos aqui um piso intertravado, que permite a passagem da água e, além disso, teremos um sistema de reutilização desta água. É o que chamamos de ‘água cinza’. Ou seja, a água da pia será refratada e posteriormente utilizada, inclusive, para regar as plantas do entorno do parque”, informou Monteiro.
A implantação do parque também vai manter preservada grande parte da área verde do loteamento. O projeto foi cuidadosamente pensado dentro de um conceito de desenvolvimento sustentável.
O TecnoBahia vai agregar quatro grandes áreas: tecnologia da informação e comunicação, energia e meio ambiente, biotecnologia em saúde e engenharias. Teixeira declarou que outras áreas também devem ser potencializadas. “São grandes áreas e algumas delas são transversais a elas, como a parte de robótica, genética e nanotecnologia, que também pretendemos fomentar dentro da política estadual”, explicou
Fonte:AGECOM
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