terça-feira, 22 de junho de 2010

Avança processo de reconstrução da Arena Fonte Nova
Iniciado na manhã desta segunda-feira, 21, mais uma etapa do processo de reconstrução da Arena Fonte Nova.

Com a utilização de seis escavadeiras, teve início na manhã desta segunda-feira, 21, mais uma etapa do processo de reconstrução da Arena Fonte Nova.
O serviço dessa primeira fase – que abrange a retirada de todo o anel inferior, o parque aquático e o ginásio do Antônio Balbino (Balbininho) – estará concluído num prazo de dois meses.
Em visita à obra, o secretário do Trabalho e Esporte, Nilton Vasconcelos, destacou que a etapa iniciada é um marco na construção da nova arena, palco dos jogos da Copa do Mundo de 2014 em Salvador. “Hoje, iniciamos uma fase importante da obra, e é resultado de todo um trabalho que começou há mais de dois anos, quando o Governo da Bahia tomou a decisão de que a Fonte Nova seria o estádio para abrigar os jogos da Copa.

Vamos continuar trabalhando para garantir o equipamento pronto em dezembro de 2012, a tempo de sediar a Copa das Confederações, em 2013”, destacou o secretário.

Ele anunciou, ainda, que a Bahia não descarta a possibilidade de ser sede da abertura da Copa de 2014, diante da desistência do estado de São Paulo. “É algo que devemos analisar, considerando todos os aspectos que uma candidatura dessa implicaria, como a necessidade de ampliar a capacidade do novo estádio, hoje estimada em 50 mil lugares”, salientou.
Reciclagem - Dentro do estádio, o concreto removido passará por um moderno equipamento de britagem, que o fragmentará em pedaços ainda menores, tornando-o um tipo de material apropriado para reaproveitamento, como agregados, em obras.

Este processo reduz a utilização de recursos naturais (pedra e areia).

O material reciclado proveniente da demolição será reaproveitado, sendo parte em serviços de terraplanagem e pavimentação na própria obra e o excedente poderá ser utilizado em obras de infraestrutura na Região Metropolitana de Salvador.

Todo o transporte do material para fora do estádio, para locais licenciados na Região Metropolitana de Salvador, será feito em caminhões caçamba, devidamente legalizados, utilizando as rotas e os horários acordados com os órgãos reguladores.
Empresas especializadas - Para a remoção da antiga estrutura, foram contratadas duas empresas de grande porte que estão entre as melhores do ramo no ranking nacional e internacional: a Arcoenge e a Controlled Demolition, Inc, respectivamente.

Com 30 anos de atuação no mercado brasileiro, a Arcoenge é especializada em implosões e demolições em área urbana, tendo realizado 72 implosões entre elas a do Carandiru (fase I e II), do edifício no Aeroporto de Congonhas, do edifício Rec Berrini em São Paulo, entre outras.

Com sede em Phoenix (Maryland, EUA), a Controlled Demolition, Inc tem mais de 60 anos de experiência em demolições controladas, aproximadamente 7 mil trabalhos desse tipo realizados, entre eles sete estádios, e é considerada como uma das maiores empresas do ramo no mundo. A Arcoenge será responsável pela execução do trabalho e a CDI pela parte de consultoria e controle de qualidade.
Geração de empregos - Durante o período de construção, a Nova Fonte Nova vai empregar em torno de 1.500 pessoas e outras 2.500 na operação da arena. A perspectiva, segundo o Ministério dos Esportes, é que até 2019 sejam gerados 332 mil empregos permantentes, e 381 temporários durante o período dos jogos.

Outros benefícios apontados em sediar a Copa do Mundo no Brasil são o aumento da visibilidade nacional e do turismo, além de melhorias na infra-estrutura da cidade.

Segundo estudo do Ministério dos Esportes, os impactos econômicos proporcionados pela Copa do Mundo de 2014 podem chegar a R$ 183 bilhões, sendo a maior parte (73%) referente aos reflexos indiretos na economia.
A Nova Fonte Nova - Com um padrão de excelência mundial, a Nova Fonte Nova permite a realização de eventos relacionados ao futebol e também shows de porte internacional, congressos e encontros de negócios. Sua estrutura verticalizada coloca o espectador mais próximo do espetáculo, promovendo um maior envolvimento. Utilizando o mesmo modelo de gestão multiuso de sucesso na Europa – o do Amsterdã Arena, casa do AFC Ajax e parceiro na operação da arena baiana –, a Nova Fonte Nova tem capacidade para 50.433 pessoas com assentos cobertos, 70 camarotes (com capacidade para construção de mais 30), restaurante panorâmico e 1.978 vagas de estacionamento.

Sua estrutura abrigará também sala de imprensa, 39 quiosques, 12 elevadores, 81 sanitários, museu do futebol, lojas e um centro de negócios.
Fonte:SEPLAN

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