Vaiado por professores, Serra bate-boca e xinga manifestante
ARAÇATUBA - O governador de São Paulo José Serra e o secretário de Educação do Estado Paulo Renato Souza foram vaiados nesta sexta-feira por professores e representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) durante cerimônia para entrega de 57 ônibus escolares, na praça central de Guararapes, distante a 560 km de São Paulo. Irritado, com os constantes gritos de manifestantes que diziam "Serra Nunca Mais", "Mentiroso" e "Pedágio", Serra bateu-boca e xingou por duas vezes um empresário que protestava, enquanto andava em direção o palanque.
Das 150 pessoas que assistiam ao discurso, 50 eram manifestantes que, portando faixas, cartazes e narizes de palhaço, promoviam um apitaço e gritavam palavras de protesto contra a política para a educação do governo.
O manifestante cortou o discurso do governador quando este pedia ajuda dos prefeitos para uma rede de atendimentos de deficientes físicos. "Interna no Mandaqui, interna no Mandaqui (hospital do Mandaqui, na cpital, especializado em politraumatismo)", disse o empresário, interrompendo o discurso do governador.
Confundindo o empresário com os manifestantes, Serra revidou: "Este energúmeno que está gritando é contra a educação, contra o atendimento dos cegos, contra os deficientes físicos, contra os ônibus escolares, é contra o Acesso São Paulo, é contra tudo e contra a maioria que está aqui", disse, sendo aplaudido pelos presentes, enquanto o empresário revidava: "Energúmeno é o governo, energúmeno é o governo."
O manifestante, que foi retirado do local, é dono de uma empresa de mídia externa na capital, prejudicada pela lei Cidade Limpa, que retirou todas as propagandas de fachadas comerciais e outdoors da cidade.
Segundo Serra, os manifestantes eram "meia-duzia de gatos pingados, ligados a partidos ao PT, que estão aqui para fazer campanha eleitoral, uma campanha que nós não começamos", disse. Serra disse esperar que o clima de campanha não continue nas próximas solenidades. "Da minha parte isso não ocorrerá", afirmou.
ARAÇATUBA - O governador de São Paulo José Serra e o secretário de Educação do Estado Paulo Renato Souza foram vaiados nesta sexta-feira por professores e representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) durante cerimônia para entrega de 57 ônibus escolares, na praça central de Guararapes, distante a 560 km de São Paulo. Irritado, com os constantes gritos de manifestantes que diziam "Serra Nunca Mais", "Mentiroso" e "Pedágio", Serra bateu-boca e xingou por duas vezes um empresário que protestava, enquanto andava em direção o palanque.
Das 150 pessoas que assistiam ao discurso, 50 eram manifestantes que, portando faixas, cartazes e narizes de palhaço, promoviam um apitaço e gritavam palavras de protesto contra a política para a educação do governo.
O manifestante cortou o discurso do governador quando este pedia ajuda dos prefeitos para uma rede de atendimentos de deficientes físicos. "Interna no Mandaqui, interna no Mandaqui (hospital do Mandaqui, na cpital, especializado em politraumatismo)", disse o empresário, interrompendo o discurso do governador.
Confundindo o empresário com os manifestantes, Serra revidou: "Este energúmeno que está gritando é contra a educação, contra o atendimento dos cegos, contra os deficientes físicos, contra os ônibus escolares, é contra o Acesso São Paulo, é contra tudo e contra a maioria que está aqui", disse, sendo aplaudido pelos presentes, enquanto o empresário revidava: "Energúmeno é o governo, energúmeno é o governo."
O manifestante, que foi retirado do local, é dono de uma empresa de mídia externa na capital, prejudicada pela lei Cidade Limpa, que retirou todas as propagandas de fachadas comerciais e outdoors da cidade.
Segundo Serra, os manifestantes eram "meia-duzia de gatos pingados, ligados a partidos ao PT, que estão aqui para fazer campanha eleitoral, uma campanha que nós não começamos", disse. Serra disse esperar que o clima de campanha não continue nas próximas solenidades. "Da minha parte isso não ocorrerá", afirmou.
Chico Siqueira - Portal Terra
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