domingo, 28 de fevereiro de 2010

Audiência pública sobre a Ferrovia Oeste/Leste

Foi realizada ontem 27/02 no Centro de Convenções Luis Eduardo Magalhães em Ilhéus com o comparecimento de grande público, representantes dos municipios de Ilhéus - Itabuna - Brumado - Itagibá - Uruçuca, politicos de todas as siglas partidárias, da sociedade, de gente esquecida querendo aparecer, de gente que não sabe nem o que é Intermodal, de aproveitadores, enfim uma grande democracia.
O Objeto da Audiência que era a Ferrovia Oeste/Leste, com regulamento sobre assunto que seria discutido, teve a entrada para a participação do evento a distribuição de material explicativo e elucidativo dentre eles "Brasil nos Trilhos - Natureza a Bordo e Ferrovia do Progresso" de responsabilidade da VALEC.
O objeto da Audiência que era a Ferrovia Oeste/Leste com investimentos orçados em R$6 Bilhões, dos quais já disponibilizados para 2010 R$1 Bilhão, foi muito bem apresentado com dados que não deixaram dúvidas quanto a seriedade da Audiência.
Participaram de forma ativa Celio Costa Pinto superitendente do IBAMA na Bahia, representante da VALEC Josias Cardoso e Victor Belia da Oikos,com detalhamento de alto nivel, provando os criteriosos estudos e pesquisas realizados para a consumação dos projetos.
Como não poderia deixar de acontecer os travadores do desenvolvimento as mesmas figuras de sempre em grupo organizado camisados como se fosse a um evento esportivo, se intitulando de Movimento Popular contra o Porto Sul, panfletou contra o Porto Sul e a Bamin, em documento constando onze itens e apontando o endereço do site www.acaoilheus.org e portosulnao@hotmail.com para maiores informações para a batalha contra os investimentos.
Sem achismo vejo as Audiências como um grande caminho para o trato com democracia dos assuntos sérios que envolvem interesses de estado e do povo em geral; entretanto o espaço deveria ser ocupado por pessoas de todas as tendências ( os contra e os a favor) sem contudo permitir o ensaio de transformar os eventos em picadeiros, em ações de circo, pois a tentativa de pressão a esse nível não tem respaldo e nem leva a lugar nenhum.
As palavras não podem ser escritas ou ditas pelo simples motivo de torna-las públicas, tem que haver consistência, estudo, pesquisa, embasamente cientifico e literário e não ser escudado em interesses outros que aliás merecem ser investigados pelos órgãos de segurança.
Afinal qual o verdadeiro motivo para não se querer o Porto Sul?

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