sábado, 27 de fevereiro de 2010

O homem, o desenvolvimento e os cuidados com a natureza

Tenho feito postagens há mais de três anos sobre a região, suas necessidades mais prementes, tenho acompanhado através dos muitos escritos dos prós e contra as ações construtivas, suas consequências e analisado quantos são os interesses que movem posicionamentos e ciente que em verdade são ações inquestionáveis para a consumação de uma nova Ilhéus, volto a bater na mesma tecla: É impossível ser contra o amanhã...Ilhéus de hoje inerte, sem futuro, sem rumo, sem norte...Ilhéus do amanhã pujante, grandiosa,progressista e habitada por gente feliz.
Todas as vezes que o homem entra em contato com a natureza ele está concorrendo para que haja impactos, daí o que se precisa neste instante é entender que o projeto do Complexo Intermodal, não apareceu em um estalar de dedos ou de dentro de uma cartola, é produto de estudos de geografia no amplo sentido da palavra, onde evidentemente não poderia ficar de fora a geografia econômica marco que a historia demonstra ter a responsabilidade da mudança do comportamento humano.
O Complexo intermodal para nós da região que terá a construção de Ferrovia, Aeroporto e Porto e que trará o progresso tem em seu bojo intervenções bem estudadas, analisadas sobre a proteção ambiental e que a preservação será melhor controlada e vigiada, além de todos os atos que possam ser conquistados através da possível e inevitável parceria e como exemplo novo, atual , do momento as noticias oficiais da Eletronuclear com as compensações ambientais pactuadas em decorrência da construção da Usina Nuclear Angla 3, com assinaturas de termos de compromissos para investimentos em obras a serem realizadas em Rio Claro - Paraty e Angra dos Reis, com a aplicação de muitos milhões de reais, permitindo o desenvolvimento sustentável que tanto se fala.
Outro exemplo importante são as ações como os projetos de combates a alterações climáticas discutidas com o BEI ( Banco Europeu de Investimentos) numa demonstração da preocupação do governo da Bahia em salva guardar o meio ambiente, gerindo a qualidade de vida do povo, mas sem deixar faltar o trabalho que é um dos principais e fundamentais eixo do desenvolvimento.
É tecnicamente possível minimizar as ações de impacto com a construção dessas grandiosas obras e para tanto é projeto a recuperação das extensas áreas já degradadas ( onde só alguns, os de sempre saíram ganhando), o reflorestamente de áreas com a plantas nativas da região, a proteção de leitos de rios e muito mais.
Como alerta é bom que eu repita, é indispensável que os governos do município, do estado e da união, crie condições de uma melhor educação, com a implantação de escolas técnicas, pois se o povo não estiver habilitado, os muitos empregos que serão ofertados obrigará a importação de mão de obra especializada, como recentemente ocorreu no Rio de Janeiro, que precisava de engenheiros navais e os mesmos foram contratados de países asiáticos.

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