Necessidades da RMS e que inclui o carnaval
Preliminarmente:
É do conhecimento de todos esportistas que Salvador e sua região metropolitana necessitam de equipamentos modernos em obras a serem realizadas em parcerias (PPP)das quais aponto os seguintes bens:
Estádio Olímpico (prática de atletismo em suas várias modalidades);
Hipódromo;
Autódromo Internacional;
Mega Ginásio de Esportes (de quadra – vôlei – basquete – handebol – futsal e outros);
Mega Espaço para Shows e Eventos.
Há noticias de que em Lauro de Freitas com a construção de uma Arena Esportiva, também seria construído um Anfiteatro com capacidade para 50 mil espectadores e ou foliões.
Vou ao principal assunto deste comentário o carnaval da Bahia que é considerado como o maior do mundo em evento em que houve a participação de mais de dois milhões de pessoas e vou mais além ao relembrar que o carnaval de Salvador cresceu na exata medida do crescimento dessa grande metrópole, só que no momento é o instante de ter inicio um Planejamento visando manter o carnaval nos parâmetros de boa freqüência dos habitantes de Salvador e da presença de turistas de todas as partes.
Como fiquei em casa esses dias assistindo bons filmes, lendo noticiários econômicos, políticos e sociais, fui também assistente de TV dos Carnavais de Rua de Salvador, Olinda, Recife, Rio de Janeiro, Paraná e outros de menor importância para a mídia e pude constatar a necessidade da criação de um espaço que denominaria de Axédromo e ou Foliódromo (festa de todos os ritmos e sons) além da manutenção dos espaços já existentes e até a sua ampliação com a criação de novos circuitos.
Vou consultar os arquivos de minha memória e passar para vocês que o carnaval na década de 60 tinha como palco principal a Praça Castro Alves, subindo Padre Vieira, Viaduto da Sé, Praça da Sé, retornando pela Misericórdia, Praça Municipal (a do Elevador Lacerda, Palácio Rio Branco), Rua Chile e Praça Castro Alves e com cortejo de carros pela Avenida Sete, onde as famílias colocavam cadeiras nos passeios na sexta-feira á noite, retirando ao final da tarde de terça-feira, sem que ninguém roubasse ou até quebrasse.
Volto ao presente, o Rio de Janeiro que por questões da Mídia só se importar com os desfiles do Sambódromo, não faziam o carnaval do povo, com suas inúmeras bandas e blocos e neste ano quando resolveram pela sua divulgação mostrou o que o povo de Salvador deixou para trás, mas que tem que retornar de forma urgente e bem planejada, pois além do Rio de Janeiro o Carnaval de Olinda e Recife está com a corda toda na mídia.
O Carnaval de Salvador que tende a continuar crescendo tem a sua ampla necessidade de diversificar suas áreas de festejo, modificando, revitalizando, transformando, requalificando seus espaços para cada tipo de ação, como por exemplo, passarela de desfile de alto nível para os blocos Afro, outro para blocos de menor expressão, manter o que vem sendo realizado no Pelourinho, criando áreas especificas de Trios, e em minha opinião acabando com os camarotes, que tomam lugares da população, pois o Carnaval é a festa do povo, a praça e as ruas são do povo e a elitização tende ao em pouco tempo mudar os rumos e os caminhos do Carnaval da Bahia, que hoje é o melhor e que ainda poderá melhorar muito mais.
Na organização dos grandes Trios, eles seriam obrigados a usar as Avenidas tradicionais, mas que teriam no Axédromo ou no Foliódromo suas bases principais para o grande negócio financeiro que gira em torno dessas respeitáveis organizações de fazendo eventos e festas ganharem muito dinheiro.
Planejar é preciso... tem que mudar o Carnaval tem que acabar as bandas em bairros e colocar bandas com instrumentos de sopro a pé nas calçadas puxando multidões e também mantendo o carro chefe das festas baianas o Trio Elétrico e aí com certeza vamos continuar sendo o melhor Carnaval da Terra.
Também pudera, estamos na Terra de Todos Nós...
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