segunda-feira, 29 de junho de 2015

WAGNER ESTÁ FORA DAS DECISÕES POLÍTICAS NO PALÁCIO DO PLANALTO



29/06 - 07:35hs -



Outrora considerado o queridinho da Presidente Dilma Rousseff e visto, no início do governo, como um coringa que poderia assumir vários ministérios, o ex-governador da Bahia e atual Ministro da Defesa amarga um certo distanciado da cúpula do poder em Brasília.

Wagner, que era dado como patrticipante certo no chamado núcleo duro de apoio político à Presidente, no Palácio do Planalto, está cada vez mais alijado do centro do poder pela própria Presidente Dilma, que o considera um político muito ligado ao ex-presidente Lula.

Como as relações entre Lula e Dilma estão cada vez mais difíceis, com o ex-presidente fazendo críticas públicas à gestão da presidente, as posições de apoio a um e a outro no governo começaram a se cristalizar e nesse processo Wagner aparece com um homem de Lula no Planalto.

Em sua última conversa com Dilma, Lula disse que nas decisões fundamentais de governo a Presidente estaria ouvindo apenas o Chefe da Casa Civil, Aloysio Mercadante, e o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e sugeriu que ela ouvisse mais o ex-governador da Bahia.

Dilma parece que não deu ouvidos ao seu antigo mentor e Wagner continua fora do grupo íntimo de poder, restringindo-se apenas às suas funções formais e de representação.

A pouca penetração do ex-governador da Bahia no núcleo central do poder em Brasília também tem reflexos na Bahia, pois o estado não tem conseguido viabilizar seus pleitos, como ficou patente no programa de concessões,
onde o próprio Wagner ficou surpreso com a não inclusão de pleitos da Bahia.

O fato é a crise política que vive a presidente Dilma teve como efeito colateral o alijamento do ex-governador Jaques Wagner, que lhe deu a maior vitória nas urnas entre os estados brasileiros, do centro de poder no Palácio do Planalto.

Fonte:Bahiaeconômica

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