10/06 - 07:35hs -

O governo do Estado ainda permanece disposto a viabilizar a construção do Porto Sul e, para isso, está propondo uma nova tecnologia, que reduziria o tempo de implantação do porto. Ao mesmo tempo, luta para com o IBAMA para que o órgão ambiental viabilize a Licença de Implantação.
Em relação a este último aspecto, o Coordenador de Acompanhamento de Políticas de Infraestrutura da Casa Civil, que coordena o projeto, Eracy Lafuente Pereira, disse, em contato com o Bahia Econômica, que o governo do Estado está solicitando ao IBAMA uma autorização de supressão de vegetação para que seja possível utilizar a área que dá acesso ao porto.
Em relação à construção do porto propriamente dito, a proposta atual é mudar a tecnologia e, ao invés de construir um quebra-mar, ao custo de R$ 200 milhões, utilizar a chamada tecnologia de com caixões pré-moldados, elaborados em diques flutuantes.
Este modelo é o mais usado em portos offshore no mundo e é composto de caixões de 20 a 30 metros flutuantes. Para isso, o governo vai contratar uma empresa especializada para estudar o novo projeto. Questionado sobre a possibilidade da Ferrovia Oeste-Leste ficar pronta antes do Porto-Sul, o coordenador disse que acredita na possibilidade de construção do equipamento mais rápido com a nova tecnologia.
O Bahia Econômica apurou, no entanto, que o governo do Estado estuda a possibilidade de utilizar em caráter emergencial o Porto do Malhado, em Ilhéus, enquanto o Porto Sul não saí do papel.
A ideia seria que Ilhéus pudesse exportar o minério de ferro numa primeira fase, quando a produção da Bamin, estaria bem abaixo da operação plena, algo como 10% dos 20 milhòes de toneladas ano.
Pereira nega e diz que a função do Porto de Malhado será no apoio à instalação e complementação do Porto Sul. E que usá-lo para a exportação seria uma solução muito “sofrida” já que, segundo ele, teria de haver armazenamento de um barco para outro.
Mas no governo, há quem defenda que a utilização do Porto do Malhado seria uma alternativa para que a Bahia não tenha uma ferrovia pronta sem porto para exportar
Fonte:Bahiaeconômica
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