domingo, 11 de março de 2012

Economia

É difícil entender a Economia brasileira.


Você sabe o que é acordeão ou sanfona ?


 Nome de vários instrumentos de sopro de palheta livre com um fole pregueado que se distende ou se comprime, movimentando o ar e saindo sons.

Em minha opinião de leigo mais vivendo o dia a dia do consumidor, a política econômica adotada pelo Brasil tem efeito sanfona, pois distende ou comprime o crédito satisfazendo a necessidade de momento para o equilíbrio do poder de pagamento do país, levando em conta sua arrecadação.

Na dependência do momento a economia com efeito acordeão distendendo o crédito as vezes até com redução e ou suspensão de cobrança de tributos e encargos sociais com a intenção de permitir um maior fôlego dos empresários, maior consumo de bens, créditos mais soltos, taxa SELIC reduzida e de uma hora para outra tudo muda.

O Brasil país tido como pacifico de fato não o é pois além da violência que campeia em todos seguimentos das atividades sociais e ainda se defronta com guerra fiscal e mais recentemente a guerra dos importados.

O que é isso ?

Será que dá para entender que dez estados brasileiros tenham adotado a isenção de ICMS sobre produtos importados o que vai de encontro aos interesses da indústria nacional ?

Você vai ficar sabendo que os estados de Alagoas – Espirito Santos – Goiás – Maranhão – Mato Grosso – Paraná – Pernambuco – Santa Catarina e Sergipe, estão jogando a favor de suas unidades federativas e contra a nação como um todo.

Qual foi a quantidade de empregos que deixou de ser gerados ou tiveram suas vagas reduzidas e quanto foi o prejuízo da nação ?

A queda da SELIC reduzida para 9,75% a. ano embora para a indústria e o comércio seja acertada a medida também beneficiará ainda os depósitos em poupança.

Vai durar até quando?

O elevador das alterações da SELIC dão conta de que a Economia Acordeão teve modificações sempre e constantes de outubro 2010 (10,75%) até julho de 2011 quando chegou ao mais alto patamar com 12,50 e daí em queda até em março de 2012 aportou em 9,75%.

Enquanto o capital especulativo é atraído pela alta remuneração de juros com destaque para o governo de nosso país que devido a elevadissima divida pública, paga juros ou parte dele consumindo recursos que em outra situação seriam aplicados em investimentos tão necessários ao desenvolvimento da nação, o país deixa de crescer.

A indústria teve que botar o pé no freio e o IBGE registra a queda em sua produção.

Por outro lado o PIB de 2011 só cresceu 2,7% quando a estimativa é que seria superior a 4%.

A inadimplência aumentou, prova que o povo não vai tão bem como se diz por aí e o governo ainda promete uma gracinha com recurso da Previdência.

A Fazenda vai desonerar a folha da indústria pois assinala que vai sentar a mesa e discutir sobre os 20% pago ao INSS.

Sou a favor da reforma tributária e um maior aperto a sonegação,pois aqui é comentado que só o assalariado paga o imposto legal( mesmo que demasiado) pois o IR é deduzido na Fonte e os demais tributos,impostos e encargos já estão inseridos nos produtos que o consumidor usa

Para completar o dólar fechou a R$1,785, com subida de 3,78% no mês, muito embora no ano cai 4,5%.

Eu quero entender a Economia brasileira, sem tapeação, pois a inadimplência no primeiro bimestre de 2012 cresceu 1,84% e no bojo desse crescimento certamente há muito valor basicamente perdido pela contabilização indevida em ativo após títulos serem protestados, com os juros abusivos, extorsivos e que demonstra ser um segmento abandonado pelos homens que ditam as normas econômicas da nação continuam sendo contabilizados pelas empresas financeiras

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