Marcha encerra Fórum Social Mundial na Bahia com grande participação popular
Os participantes do Fórum Social Mundial Temático – Bahia (FSMT-BA) foram as ruas da cidade, neste domingo (31), para dar visibilidade às reivindicações e propostas debatidas durante os três dias de evento, iniciado dia 29. A marcha, que partiu de Ondina seguindo até a Barra, marcou o encerramento da versão baiana do evento, finalizando, também, a programação anual do 10° Fórum Social Mundial no Brasil.
A caminhada celebrou, ainda, os resultados da plenária dos movimentos sociais, realizada na manhã do mesmo dia, no Ginásio dos Bancários. Um dos coordenadores do Fórum e representante da Central Brasileira dos Trabalhadores (CTB), Adilson Araújo, afirmou que o balanço do evento foi positivo, ao possibilitar, de maneira inédita, uma ponte de discussões entre as organizações sociais e os governos progressistas.
“Conseguimos reunir perspectivas diferenciadas à luz do quem tem sido proposto. O preceito central da plenária foi à defesa de um novo projeto de nação, com foco na valorização do trabalho e dos trabalhadores”, comentou Araújo, ressaltando a disposição dos movimentos sociais em dar continuidade ás mudanças iniciadas com o governo Lula e, no âmbito estadual, com a administração de Jaques Wagner.
Para o assessor da Presidência da República e também coordenador do FSM, Carlos Tibúrcio, o diálogo estabelecido entre representantes do governo e de diversas organizações sociais foi, justamente, a peça chave para o êxito da versão baiana que, segundo ele, reuniu cerca de dez mil participantes.
“Neste debate entre os atores sociais que movimentam a democracia conseguimos, de maneira pioneira, estabelecer uma agenda coletiva em tordo do tema central - Da Bahia a Dakar: enfrentar a crise com integração, desenvolvimento e soberania”, pontuou Tibúrcio. O assessor afirmou que todas as discussões ocorridas em doze espaços da capital baiana, entre eles as universidades federal e estadual da Bahia e os hotéis Pestana e da Bahia, serão de fundamental importância para reger as políticas públicas do país. Além disso, “o estado mostrou competência ao gerir um evento desde porte e creio que, com a experiência acumulada nesta edição, a Bahia torna-se apta a sediar o Fórum Social Mundial em 2013, para o qual é candidata”, concluiu. Diálogos e Controvérsias: o ponto alto do FSMT-BA
O início das atividades ligadas ao Fórum Mundial Social Temático – Bahia (FSMT-BA) foi marcado, no sábado (30), pela participação do ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, ao lado do governador Jaques Wagner. Durante o debate regido pelo tema “Diálogos e Controvérsias”, realizado no Pestana Bahia Hotel, Ananias defendeu um maior esforço dos governos e da sociedade no combate à fome no mundo. "Estamos aqui para discutir nossos avanços no combate à fome e às desigualdades sociais de forma democrática e efetiva. Nesse sentido, este evento certamente ficará como marco nas lutas sociais do povo brasileiro", enfatizou.
Em discurso proferido na ocasião, o ministro destacou o que, para ele, se trata do desafio global da atualidade: a conciliação entre o crescimento social e a preservação ambiental. Diante disso, o Fórum possibilitará, segundo Ananias, contribuições coletivas para a resolução deste embate mundial. “Temos um bilhão de seres humanos, hoje, à margem do processo civilizatório. Portanto, temos de encontrar soluções viáveis para incluí-los, respeitando a urgência do meio ambiente”, explicou.
Governo fortalece diálogo com os movimentos sociais Cerca de 1.100 pessoas participaram deste debate no Hotel Pestana, que buscou, a partir do diálogo, o consenso entre idéias e posições manifestadas por representantes de movimentos sociais e de governos progressistas. Este consenso, aliás, é visto como o principal diferencial da inédita versão baiana do FMS.
Nesse sentido, Wagner foi enfático. Não somos construtores de adversários, mas sim, de um planeta sustentável e democrático. Apoiamos este evento para sustentar o diálogo em debates abertos e não em substituição aos movimentos sociais”, enfatizou o governador.
Em sintonia com o discurso de Wagner, o secretario especial para Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Samuel Pinheiro, destacou a importância dos movimentos sociais na luta permanente travada entre as forças tradicionais e populares. Prova disso, de acordo com Pinheiro, são as mudanças que estão ocorrendo no cenário global, como a substituição do G-8 pelo G-20 e a ampliação da participação de países nas discussões sobre as mudanças climáticas. “A luta contra a opressão é uma luta histórica, permanente. Naturalmente nós enfrentamos a resistência dos que se beneficiam dos regimes desiguais”, afirmou.
Também integrando as discussões, o subsecretário internacional da Organização das Nações Unidas (ONU), o africano Carlos Lopes, reforçou as afirmações acima ao ressaltar que as formas de negociação no mundo mudaram, por isso, os diversos atores sociais precisam estar preparados para esta “nova forma”. “O mundo unipolar liderado pelos Estados Unidos chegou ao fim. Os países precisam se habituar a uma janela de oportunidades”. Participaram, ainda, deste debate Artur Henrique (Central Única dos Trabalhadores – CUT), Adilson Araujo (Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB), Bernad Cassem (FSM) e Lúcia Stumpf (coordenação dos movimentos sociais).
Os participantes do Fórum Social Mundial Temático – Bahia (FSMT-BA) foram as ruas da cidade, neste domingo (31), para dar visibilidade às reivindicações e propostas debatidas durante os três dias de evento, iniciado dia 29. A marcha, que partiu de Ondina seguindo até a Barra, marcou o encerramento da versão baiana do evento, finalizando, também, a programação anual do 10° Fórum Social Mundial no Brasil.
A caminhada celebrou, ainda, os resultados da plenária dos movimentos sociais, realizada na manhã do mesmo dia, no Ginásio dos Bancários. Um dos coordenadores do Fórum e representante da Central Brasileira dos Trabalhadores (CTB), Adilson Araújo, afirmou que o balanço do evento foi positivo, ao possibilitar, de maneira inédita, uma ponte de discussões entre as organizações sociais e os governos progressistas.
“Conseguimos reunir perspectivas diferenciadas à luz do quem tem sido proposto. O preceito central da plenária foi à defesa de um novo projeto de nação, com foco na valorização do trabalho e dos trabalhadores”, comentou Araújo, ressaltando a disposição dos movimentos sociais em dar continuidade ás mudanças iniciadas com o governo Lula e, no âmbito estadual, com a administração de Jaques Wagner.
Para o assessor da Presidência da República e também coordenador do FSM, Carlos Tibúrcio, o diálogo estabelecido entre representantes do governo e de diversas organizações sociais foi, justamente, a peça chave para o êxito da versão baiana que, segundo ele, reuniu cerca de dez mil participantes.
“Neste debate entre os atores sociais que movimentam a democracia conseguimos, de maneira pioneira, estabelecer uma agenda coletiva em tordo do tema central - Da Bahia a Dakar: enfrentar a crise com integração, desenvolvimento e soberania”, pontuou Tibúrcio. O assessor afirmou que todas as discussões ocorridas em doze espaços da capital baiana, entre eles as universidades federal e estadual da Bahia e os hotéis Pestana e da Bahia, serão de fundamental importância para reger as políticas públicas do país. Além disso, “o estado mostrou competência ao gerir um evento desde porte e creio que, com a experiência acumulada nesta edição, a Bahia torna-se apta a sediar o Fórum Social Mundial em 2013, para o qual é candidata”, concluiu. Diálogos e Controvérsias: o ponto alto do FSMT-BA
O início das atividades ligadas ao Fórum Mundial Social Temático – Bahia (FSMT-BA) foi marcado, no sábado (30), pela participação do ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, ao lado do governador Jaques Wagner. Durante o debate regido pelo tema “Diálogos e Controvérsias”, realizado no Pestana Bahia Hotel, Ananias defendeu um maior esforço dos governos e da sociedade no combate à fome no mundo. "Estamos aqui para discutir nossos avanços no combate à fome e às desigualdades sociais de forma democrática e efetiva. Nesse sentido, este evento certamente ficará como marco nas lutas sociais do povo brasileiro", enfatizou.
Em discurso proferido na ocasião, o ministro destacou o que, para ele, se trata do desafio global da atualidade: a conciliação entre o crescimento social e a preservação ambiental. Diante disso, o Fórum possibilitará, segundo Ananias, contribuições coletivas para a resolução deste embate mundial. “Temos um bilhão de seres humanos, hoje, à margem do processo civilizatório. Portanto, temos de encontrar soluções viáveis para incluí-los, respeitando a urgência do meio ambiente”, explicou.
Governo fortalece diálogo com os movimentos sociais Cerca de 1.100 pessoas participaram deste debate no Hotel Pestana, que buscou, a partir do diálogo, o consenso entre idéias e posições manifestadas por representantes de movimentos sociais e de governos progressistas. Este consenso, aliás, é visto como o principal diferencial da inédita versão baiana do FMS.
Nesse sentido, Wagner foi enfático. Não somos construtores de adversários, mas sim, de um planeta sustentável e democrático. Apoiamos este evento para sustentar o diálogo em debates abertos e não em substituição aos movimentos sociais”, enfatizou o governador.
Em sintonia com o discurso de Wagner, o secretario especial para Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Samuel Pinheiro, destacou a importância dos movimentos sociais na luta permanente travada entre as forças tradicionais e populares. Prova disso, de acordo com Pinheiro, são as mudanças que estão ocorrendo no cenário global, como a substituição do G-8 pelo G-20 e a ampliação da participação de países nas discussões sobre as mudanças climáticas. “A luta contra a opressão é uma luta histórica, permanente. Naturalmente nós enfrentamos a resistência dos que se beneficiam dos regimes desiguais”, afirmou.
Também integrando as discussões, o subsecretário internacional da Organização das Nações Unidas (ONU), o africano Carlos Lopes, reforçou as afirmações acima ao ressaltar que as formas de negociação no mundo mudaram, por isso, os diversos atores sociais precisam estar preparados para esta “nova forma”. “O mundo unipolar liderado pelos Estados Unidos chegou ao fim. Os países precisam se habituar a uma janela de oportunidades”. Participaram, ainda, deste debate Artur Henrique (Central Única dos Trabalhadores – CUT), Adilson Araujo (Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB), Bernad Cassem (FSM) e Lúcia Stumpf (coordenação dos movimentos sociais).
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