sábado, 6 de junho de 2009



Brasil garantirá boas condições portuárias para a Copa de 2014



O ministro Pedro Brito anunciou ontem (01.06) em Fortaleza, CE, durante o I Seminário Cidades Costeiras Sustentáveis, promovido pela Secretaria Especial de Portos (SEP) em parceria com a Agência Costeira de Gerenciamento, que, “já existe por parte do governo federal um grupo de trabalho cuidando das providências relacionadas com a realização, no Brasil em 2014, da Copa Mundo de Futebol, principalmente agora, com a definição das cidades sede em nosso país”. Podemos assegurar que todas as cidades escolhidas que tenham portos receberão investimentos para garantir uma melhor acessibilidade e conforto para os torcedores que chegarão ao Brasil em navios. Já existe, aliás, um PAC para a Copa, assinalou Pedro Brito ao sustentar que, “no que depender do presidente Lula, o Brasil atenderá todas as exigências da FIFA”. Embora sem revelar o valor reservado para os investimentos na área portuária para atender as recomendações da instituição promotora, ele lembrou que, “pretendemos oferecer aos turistas que virão para o Brasil assistir os jogos, estações de passageiros modernas, confortáveis, eficientes e seguras”. Será questão de honra, arriscou.Para os participantes do evento, que contou, inclusive, com a presença de representantes da comunidade acadêmica e especialistas em gerenciamento costeiro, o Ministro dividiu sua palestra em dois momentos: sob o ponto de vista turístico e ambiental. Não é possível que tenhamos um litoral com mais de 8 mil km de extensão e não o exploremos turisticamente. Pelo nosso litoral – aqui do Nordeste e principalmente por Fortaleza, existe um trafego expressivo de veleiros de médio e grande porte, que passa direto para o Caribe, porque não temos condições para recebê-los. Mas, “qualquer esforço nesta direção, criaremos um novo nicho de mercado, com a geração de mais empregos e renda”. Do ponto de vista ambiental, foi enfático: “não podemos em nenhum momento negligenciar nossa preocupação com o meio ambiente, na medida em que o nosso compromisso não é apenas com a atual geração, mas com as gerações futuras”. Neste ponto, ele disse que, “embora tenhamos a consciência de que precisamos melhorar e modernizar o nosso sistema portuário para torná-lo mais rentável e competitivo, não podemos em nenhum instante esquecer o nosso compromisso com o meio ambiente, porque queremos mostrar para o mundo o nosso respeito pelas regras ambientais”. “É claro que sabemos que o Brasil somente poderá crescer de forma sustentável e segura se tiver um bom sistema de logística, principalmente no seu setor rodo ferroviário, energético e ambiental e é nesta direção que estamos trabalhando para atender as recomendações do presidente Lula”, acrescentou. Brito comentou sobre sua recente viagem à China, quando revelou que, em menos de 10 anos, o país do presidente Hu Jintao que sequer aparecia no ranking dos 10 maiores dos portos do mundo, conseguiu neste curto espaço de tempo, colocar os seis primeiros. Observou que, “a China é, hoje, o maior parceiro comercial do Brasil”.Na etapa seguinte do seminário, o diretor do Departamento de Revitalização Portuária da Secretaria Especial de Portos, Antônio Mauricio Ferreira Netto detalhou sobre as principais ações da SEP para impedir o desembarque e a propagação de pandemias e epidemias no país. No caso especifico da gripe aviária, informou que, “em consonância com outras instituições do governo federal, como o Ministério da Saúde, Anvisa, Forças Armadas e outras, conseguimos montar uma estratégia para barrar a chegada dessa pandemia, pelos nossos portos”. Completando o raciocínio de Ferreira Netto, a coordenadora geral de Estudos e Projetos Ambientais da SEP, Mônica Nunes, também da SEP, discorreu sobre a criação e estruturação do Setor Ambiental, de Segurança e Saúde no trabalho nos portos e terminais marítimos, bem como naqueles outorgados às Companhias Docas, que tem como objetivo efetuar de forma eficaz os estudos vinculados à gestão ambiental, especialmente o licenciamento ambiental. Referido instrumento – disse - não desobrigará os terminais portuários marítimos, e aqueles outorgados às Companhias Docas, do cumprimento de outras disposições legais e regulamentares em relação à matéria, bem como não os exime da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego”. Fonte: Assessoria de Imprensa - SEP

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