segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Campanha de 2008 com os olhos em 2010

Politica tem lado, mas ás vezes é um jogo de xadrez ou de pura conveniência e um mestre não faz a jogada pensando no imediatismo e sim no resultado final.
Observando especificamente Salvador, maior colégio eleitoral da Bahia pode concluir que o jogo está sendo feito por um com mexidas de alto nível e por outros com equivocada avaliação.
Um candidato que vença o pleito de outubro em Salvador e se for escudado por uma sigla partidária de força será fácil arrastar partidos para a formação de uma forte coligação que bem articulada será o caminho para o Senado ou o Governo.
Em assim sendo temos que olhar 2010 como se fosse amanhã, pois o próximo pleito pode e deve balizar e até determinar os parametros para 2010.
O Carlismo embora derrotado para a governança nas últimas eleições não está morto e ACM Neto que foi um dos deputados mais votados no País e levando em conta a proporcionalidade entre o número de eleitores e os votos obtidos, foi o mais votado no Brasil e se ganhar as eleições para a Prefeitura de Salvador será potencialmente um forte candidato para 2010.
ACM Neto era tido como candidato do partido do avô sem tradição de vitória em Salvador, cidade eminentemente esquerdista, mas que ganhou apoio do radialista Varela, do Senador César Borges do PR, que tem um bispo da Igreja Universal como seu vice e de quebra o acordo DEM-PRB e PR que no campo politico tem as duas mais fortes emissoras de TV a Bahia e a Record e a mais ouvida emissora de rádio da Bahia a Sociedade.
A base aliada tem Geddel que poderá ser Senador ou Governador, independente da performance de João Henrique, candidato a reeleição, mais que tem sido vidraça em todos os programas de rádio e Televisão do grupo supra citado.
Se João Henrique ganhar Geddel está com uma bomba de alto poder e aí começará o jogo de xadrez ou da conveniência se será candidato ao Senado ou ao Governo do Estado e isso será decidido provavelmente com Wagner.
Walter Pinheiro dependerá do Governador subir em seu palanque para ajudar mudar a tendencia de votos até o momento e Imbassahy que já foi prefeito e tambem pode ganhar as eleições, certamente só concorreria no próximo pleito a reeleição.
E o futuro de Wagner ? Vai depender de grandes obras a serem inauguradas na Bahia e tambem na quantidade de Prefeitos do PT eleito nas quinze principais cidades do Estado da Bahia em população, quais sejam Salvador, Feira, Conquista, Juazeiro, Camaçari, Ilhéus, Itabuna, Jequié,Lauro de Freitas, Alagoinhas, Barreiras, Teixeira de Freitas, Porto Seguro, Simões Filho e Paulo Afonso. Nessas cidades em não havendo candidato do PT, será preciso que ganhe o candidato da base aliada do governador.
Uma coisa é certa:" pouca farinha meu pirão primeiro" e é bom lembrar que mais vale um passarinho na mão de que alguns voando.

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