terça-feira, 2 de setembro de 2008

Politica e Futebol



Em Política não existe adesão ou coligação umbilicalmente ungida; é uma questão de ideologia, conveniência, ou busca de um fortalecimento que leve as idéias e conceitos a vitória, pois Política tem lado.

A diferença básica na sociedade moderna e democrática é que uns podem ter a máquina governamental a mão e saber aplica-la e outros que procuram somar suas convicções e seus planos a outras semelhantes e na interação do dar e receber chegar ao objeto sonhado: a conquista da vitória.

O administrador Político não se restringe a legitimidade de seus ideais, vai de encontro aos pensamentos, desejos e ambições dos cidadões e planeja seu governo nas necessidades prementes do povo habitante de seu município.

Os políticos passam, as oportunidades também às vezes são únicas e imperdíveis; mas cabe a liderança o poder de comando para realizar as modificações cabíveis e necessárias para uma guinada que traga as mutações para a consumação da estabilidade dos propósitos, reavaliado os erros de avaliação e buscando os apoios das forças políticas que efetivamente podem e devem ajudar pois são inteligentes e não perderiam a chance de aumentar a credibilidade pessoal no intuito dos dividendos futuros.

No futebol quando um time tem resultados negativos repetidos a primeira coisa que o Presidente do clube faz é substituir o técnico e as vezes até seu gerente de futebol ou até Diretor. Quando os resultados continuam as cabeças a rolar a seguir são de jogadores e paralelo a isso ocorre a busca de recursos financeiros com a finalidade de novas contratações.

No mundo da Política não é diferente, se a sigla não vem tendo aceitação entre os eleitores e ou até nas pesquisas, procura-se verificar a falha na administração dos acordos, conchavos e do uso publicitário ou de marketing e de imediato toma-se medidas urgentes, pois no planejar exige o ordenamento de ações na execução e funcionalidade dos objetivos e metas sob pena de derrota antes do pleito.

É sabido que durante a execução dos eixos planejados há meios de perceber os equívocos cometidos, os enganos, os erros ou a capacidade restrita dos executores e a reformulação pode salvaguardar os projetos desde que os instrumentos de mando sejam passados para outra cabeça e que os desacertos sejam revistos com a aproximação e pedido de apoio daqueles que tem futuros para novos vôos e que terão o respaldo da base que ajudarão no momento a ser plantada.
Se o caso não for esse e sim falta de recursos que os lideres busquem a solução desse problema, além de buscar novas alianças e até reformular se for o caso a composição da chapa pois é preciso deslanchar na reta final.

Aliás, isso é comum no futebol quando o time perde a competição quando é anunciada a escalação da equipe antes de entrar em campo.

Às vezes a situação é difícil e até delicada, mas o tempo perdido pode ser revisto e reconquistado, pois nessa hora não se pode pensar em município e sim em região, pois uma análise comportamental demonstra que o povo que detem o poder maior espera que as lideranças políticas da região exerçam a força coativa junto ao governo do Estado e da União buscando a recomposição do travamento do progresso ocorrido na época da “a Bahia vai bem”.

Ilhéus e Itabuna precisam juntas liderar toda a região com capacidade, autodeterminação pelo direito de ter ressarcido os prejuízos com os atrasos decorrentes de uma política por muitos anos em que governantes não escutavam as reivindicações dessas cidades por razões que todos conhecem.

O PT precisa de suas figuras mais expoentes nos palanques do partido em Itabuna e Ilhéus, pois o pau que doe em Chico doe em Francisco, até porque 2010 vêm aí.

Em 02/09/2008.

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