27/07 - 07:47hs - Publicado p?Bahiaeconômica
A privatização do aeroporto de Salvador, bem como os de Porto Alegre, Florianópolis, e Fortaleza, poderá ser feita através de um novo modelo de concessão. Chamado de "filé com osso", nesse modelo aeroportos lucrativos são oferecidos à iniciativa privada num pacote que inclui terminais deficitários.
O governo analisa essa possibilidade para viabilizar o saneamento da Infraero, a estatal do setor, num modelo em que privatizaria as unidades lucrativas, mantendo a receita dessa concessão com a empresa federal para a gestão das deficitárias.
Os aeroportos em cidades do interior ou capitais de pouco movimento dão prejuízo porque a receita nesse ramo depende da comercialização de lojas. Nessas unidades, o movimento e as receitas comerciais não sustentam os elevados custos para receber os aviões.
A infraero perdeu cinco dos seus mais rentáveis aeroportos nas concessões entre 2012 e 2013: Guarulhos, Campinas, Brasília, Confins (MG) e Galeão (RJ) e ficou com 60 unidades, das quais apenas dez são lucrativas.
Além disso, assumiu mais de 80% dos funcionários dos aeroportos privatizados, ficando ainda mais inchada. Resultado: prejuízo de R$ 3 bilhões. O Plano para sanear a empresa previa o saneamento da empresa e a venda de dos 49% de ações da companhia nas cinco concessões já feitas. Se isso não foi feito, haverá problemas na gestão dos aeroportos deficitários.
Padilha diz que não há nada pronto e que a decisão será tomada por Temer e pelos ministros da área econômica, mas afirma que não está descartada a inclusão do aeroporto de Salvador e dos demais a serem objeto de concessão no novo modelo. Com informacões da Folha de São Paulo.
O governo analisa essa possibilidade para viabilizar o saneamento da Infraero, a estatal do setor, num modelo em que privatizaria as unidades lucrativas, mantendo a receita dessa concessão com a empresa federal para a gestão das deficitárias.
Os aeroportos em cidades do interior ou capitais de pouco movimento dão prejuízo porque a receita nesse ramo depende da comercialização de lojas. Nessas unidades, o movimento e as receitas comerciais não sustentam os elevados custos para receber os aviões.
A infraero perdeu cinco dos seus mais rentáveis aeroportos nas concessões entre 2012 e 2013: Guarulhos, Campinas, Brasília, Confins (MG) e Galeão (RJ) e ficou com 60 unidades, das quais apenas dez são lucrativas.
Além disso, assumiu mais de 80% dos funcionários dos aeroportos privatizados, ficando ainda mais inchada. Resultado: prejuízo de R$ 3 bilhões. O Plano para sanear a empresa previa o saneamento da empresa e a venda de dos 49% de ações da companhia nas cinco concessões já feitas. Se isso não foi feito, haverá problemas na gestão dos aeroportos deficitários.
Padilha diz que não há nada pronto e que a decisão será tomada por Temer e pelos ministros da área econômica, mas afirma que não está descartada a inclusão do aeroporto de Salvador e dos demais a serem objeto de concessão no novo modelo. Com informacões da Folha de São Paulo.
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