quarta-feira, 6 de julho de 2016

A torcida do Bahia merece no mínimo respeito e atitude proativa da presidência do clube





É verdade que em futebol, uma partida disputada pode ao seu encerramento apresentar três resultados: vitória – empate e derrota. Entretanto não se pode afastar de determinados parâmetros para se aceitar ou não resultados de um jogo ou de sequência deles de forma passiva, sem a tomada de providências drásticas e rápidas. Não cabe lengalenga, desculpas e mea culpa.
Ontem contra o Vila Nova a atuação do Bahia me tirou a tranquilidade e o sono, pois o que pude observar na TV foi o Bahia escrevendo mais uma página da recente história de negatividade, falta de criatividade, de qualidade, de competência e atitude em total falta de respeito a essa torcida grandiosa.
Diz os antigos que roupa suja se lava em casa, mas em se tratando do Bahia a lavagem tem que ser transparente e pública daí os questionamentos postos a seguir:
  1. Quais as razões do Bahia em sete jogos perder seis e com adversários teoricamente inferiores, inclusive quatro deles oriundos de acesso vindo da série “C” ou 3ª divisão?
  2. Seria falta de administração no setor de futebol envolvendo diretor e gerente?
  3. Quais os responsáveis pelas contratações equivocadas de jogadores, inclusive que vivem de nome formado no passado?
    Em uma análise rápida o Bahia deveria disponibilizar vídeos de todos os gols tomados e das inúmeras oportunidades de gols perdidos para que seu atual técnico Sr. Guto forme seu melhor juízo.
     
    É verdade que o Bahia tem alguns bons jogadores que caíram de produção e outros que ainda não mostraram virtude para envergar a camisa do tricolor.
     
    Considerando que no turno ainda faltam quatro jogos ou 12 pontos a disputar o Bahia teria que lutar para conquistar 10(três vitorias e um empate), que somados aos seus 20 atuais, totalizaria 30 pontos e buscaria na segunda fase ou jogos de volta ganhar 40 dos 57 pontos a jogar. 
     
    É tarefa muito difícil considerando o aproveitamento até o momento; todavia levando em conta que o Bahia tem alguns bons jogadores e mais os seis que precisam ser contratados daria condições de chegar a novembro em situação de figurar entre os quatro classificados.
     
    É verdade que o Bahia precisa adotar a pouca conversa e muita ação e exonerar diretores que não se enquadraram no espirito vitorioso dessa grande e sofrida torcida e dispensar ou repassar jogadores que não estão correspondendo aos anseios de todos nós (torcida, imprensa e diretoria).
     
    O Bahia de agora vive um grande drama, lutar para se manter na 2ª divisão, lutar para escapar da zona de rebaixamento ou ter poder e força de retornar a 1ª divisão e para tanto precisa da união de todos e ações urgentes, sem conversa fiada.
     
    Em caso de ter jogadores que não estão querendo ficar, seja ele quem for, o Bahia deve fazer a liberação mediante recebimento de parcela indenizatória e colocar em disponibilidade, lembrando sempre o ditado popular que diz: uma laranja podre no sexto coloca todas as outras a perder.

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